segunda-feira, 28 de junho de 2010

As Melhores Coisas Demandam Esforço

Em nosso torcido mundo, as mais importantes coisas muitas vezes são as mais difíceis de aprender; e inversamente, as coisas que vêm fácil são na maioria das vezes de pouco valor real no longo prazo.


Isso se vê claramente na vida cristã, onde muitas vezes acontece que aquilo que aprendemos a fazer sem dificuldade são as mais superficiais e menos importantes atividades, e os verdadeiramente vitais exercícios tendem a ser omitidos devido à dificuldade de pô-los em prática.


Isto é mais facilmente visto em nossas variadas formas de trabalho cristão, particularmente no ministério. Ali as mais difíceis atividades são as que produzem maior fruto, e os menos frutíferos serviços se desempenham com menor esforço. Esta é uma armadilha em que não cairá o ministro sábio, ou se ele perceber que nela está preso, importunará céu e terra em sua determinada luta para escapar dela.


Orar com sucesso é a primeira lição que o pregador tem de aprender se quiser pregar frutiferamente; embora a oração seja a mais difícil tarefa para a qual ele é chamado. Como homem será a atividade que será tentado a menos pôr em prática do que qualquer outra. Ele tem de determinar o coração para conquistar pela oração, e isso significa que primeiro tem de comquistar sua própria carne, porque é a carne que sempre atrapalha a oração.


Quase tudo que diz respeito ao ministério pode ser aprendido com uma média porção de inteligente esforço. Não é difícil pregar, ou gerenciar atividades da igreja ou atender compromissos sociais; casamentos e funerais podem ser dirigidos sem problemas com um pouco de ajuda de um Manual do Ministro. Pode-se aprender a fazer sermões tão facilmente como fazer sapatos – introdução, conclusão e só. E assim é com todo o trabalho do ministério como se tem levado na igreja normal de hoje.


Mas orar – isso é outro assunto. Aqui de nada serve a ajuda de um Manual do Ministro. Aqui o solitário homem de Deus tem de combater sozinho, às vezes com jejuns e lágrimas e fadigas indizíveis. Ali cada homem tem de ser original, porque a verdadeira oração não pode ser imitada nem pode ser aprendida de outrem. Cada um tem de orar como se só ele pudesse orar, e sua aproximação tem de ser individual e independente; independente de todos, menos do Espírito Santo.


Thomas à Kempis diz que o homem de Deus deve sentir-se mais à vontade em seu quarto de oração do que diante do público. Não é exagero dizer que o pregador que gosta de estar diante do público dificilmente se encontra espiritualmente preparado para estar diante dele. É mais provável que a correta oração torne o homem hesitante em aparecer diante de uma audiência. O homem que realmente se sente à vontade na presença de Deus se verá preso numa espécie de contradição interior. Ele provavelmente sentirá de forma tão aguda sua responsabilidade que preferiria fazer qualquer outra coisa a encarar um auditório; e contudo a pressão sobre seu espírito pode ser tão grande que nem cavalos selvagens o poderiam arrancar do seu púlpito.


Nenhum homem deveria se colocar diante de uma audiência sem antes ter estado diante de Deus. Muitas horas de comunhão deveriam preceder uma hora no púlpito. O quarto de oração deveria ser mais familiar que a plataforma pública. A oração deveria ser contínua; a pregação, intermitente.


É de notar que as escolas ensinam tudo sobre a pregação, exceto a parte importante, a oração. Não se deve censurar as escolas por causa dessa fraqueza, pela razão que a oração não se pode ensinar; ela somente pode ser praticada. O melhor que qualquer escola ou qualquer livro (ou qualquer artigo) pode fazer é recomendar a oração e exortar a que seja praticada. A oração mesma tem de ser trabalho do indivíduo. E é justamente o trabalho religioso que, feito com pouco entusiasmo, se torna uma das grandes tragédias dos nossos dias.

Autor:A. W. Tozer

domingo, 27 de junho de 2010

Sete Cestos Cheios

De Força em Força

O amor de Deus é o mesmo ontem, hoje e para sempre, e uma das formas mais ternas do amor é nos preparar de antemão para aquilo que virá mais tarde, de tal maneira que, quando vier, nós não falhemos.

Isto foi o que aconteceu em Roma há muito tempo atrás. No ano 58 A.D (ou aproximadamente), uma carta foi lida em voz alta num pequeno local onde cristãos se reuniam em Roma. Até mesmo as crianças mais novas devem ter ouvido com algum entendimento o grande parágrafo que começava assim: “Quem nos separará do amor de Cristo?” Quanto aos adultos, apesar de não haver sinal algum de perseguição até o momento, esta frase deve ter se tornado sua comida e bebida. Nutridos, então, assim, eles se tornaram forte, de tal forma que quando os fogos de Nero foram acessos, em 64 A.D., eles sofreram com paciência. O Espírito, o Consolador, que levou aquelas palavras a serem escritas nos últimos seis anos antes que elas fossem urgentemente requeridas, ainda é o mesmo Espírito; a tudo antevendo. Ele nos prepara para tudo. Talvez alguma hoje nos alcançará, a qual pretende nos preparar para o nosso amanhã. Não percamos, pois, tal palavra.

Pequeno o suficiente para Deus usar

Em certa ocasião alguém disse a Hudson Taylor, o médico inglês a quem Deus usou para estabelecer a Missão no Interior da China:

Você deve ser tentado, algumas vezes, Sr. Taylor, a se orgulhar da maneira maravilhosa com que Deus o usou. Eu duvido que qualquer homem hoje tenha tido honra maior.” Diante dessa palavra graciosa o Sr. Taylor respondeu: “Ao contrário, eu sempre achei que Deus estava procurando alguém pequeno o suficiente, e fraco o suficiente para Ele usar, e então achou a mim.”


Homens que Deus usa

Alguém perguntou a São Francisco de Assis como ele conseguia realizar tantas coisas. “Esta deve ser a razão”, disse ele: “O Senhor olhou do céu e disse: ‘onde posso encontrar o homem mais fraco, menor e mais medíocre sobre a terra?’ Então Ele me viu, e disse: ‘Eu o encontrei, ele não vai se vangloriar disso; ele verá que Eu o estou usando por causa da sua insignificância.’”.



Cristo – Sabedoria de Deus

Cristo foi nada, para que Deus pudesse ser tudo. Ele resignou-se a si mesmo juntamente com toda a sua vontade e poder, inteiramente para que o Pai trabalhasse nele.

O Filho não pode fazer nada de si mesmo; (Jo 5:19)

Eu não recebo honra de homens; (Jo 5:41)

Eu desci do céu não pra fazer minha própria vontade; (Jo 6:38)

Minha doutrina não é minha; (Jo 6:38)

Eu não vim de mim mesmo; (Jo 7:28)

Não faço nada de mim mesmo; (Jo 8:28)



Se Morrer, Produz Muito Fruto

Uma criança, ao folhear um velho livro de jardinagem, leu que se uma macieira não desse frutos uma boa atitude seria cravar alguns pregos em seu tronco. Ele relatou isso a seu pai, o qual resolveu fazer tal tentativa com uma árvore inútil que estava em seu jardim. No ano seguinte esta arvore produziu frutos em abundância.

Certo cristão, ao ver está árvore se voltou ao Senhor e disse: “Senhor, é este o segredo da minha esterilidade? É por isto que tão freqüentemente eu tenho faltado no dia da pregação? É por isso que a tentação tem tão facilmente me conquistado? É por isto que tão freqüentemente tenho me tornado vítima daquelas coisas que sei não pertencem a nova vida de Cristo? É por isso que com tanta freqüência eu tenho falhado em dar fruto para a Tua glória? É por eu estar levantando um protesto contra os pregos que tem sido cravados nesta vida da carne, neste deplorável ego, neste amaldiçoado eu? Eu disse: “não Senhor, eu não dou consentimento para esta crucificação”? E é este o resultado de tudo isto – esterilidade somente?” Oh, Senhor, faça-nos querer que os pregos sejam cravados, pois somente quando desejarmos morrer é que poderemos produzir fruto e viver a vida de ressurreição do Senhor Jesus Cristo.



Silêncio diante do insulto

É uma marca da mais profunda e verdadeira humildade”, disse um grande santo, “ao nos vermos condenados sem causa, e ficarmos silentes sob a acusação. Ficarmos silente face aos insultos e afrontas é uma imitação muito nobre do nosso Senhor. Oh meu Senhor, quando me lembro de quantas maneiras Tu sofrestes, Alguém que de maneira alguma merecia, eu não sei onde estão os meus sentimentos quando fico com tanta pressa em me defender e me desculpar. É possível eu desejar que alguém fale ou pense algo bom de mim, quando tantas coisas más foram pensadas e faladas a respeito de Ti! E quanto, quanto a ser culpado por todos os homens, se ao menos permanecermos inculpáveis, por fim, diante de Ti!”



Comunhão sem sombras

Um certo cristão desejoso de viver uma vida que glorificasse ao Senhor confessou ao outro: “eu anseio por ser conformado à vontade de Deus, e viver uma vida que Lhe seja agradável. Mas eu sou vítima de um ato escravizador, e não consigo abandoná-lo. Se eu tentasse abandoná-lo, morreria. O que devo fazer?” O cristão que o ouvia olhou bem para ele e lhe deu uma palavra que certamente foi direcionada por Deus: “Então, morra!” Não importa se qualquer de nós deve viver, mas importa que nenhum de nós permita qualquer coisa interferir na nossa comunhão com Deus.



Extraído da Revista, À Maturidade Número 25 – Verão de 1994


Grão de mostarda

A fé ri das impossibilidades

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Sabedoria e Conhecimento

1 Coríntios 12:8 Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra da sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento;


Não tenho por objetivo explicar o que é o dom “palavra da sabedoria” e o que é o dom “ palavra do conhecimento;”, tomei emprestado este versículo somente para fazer uma reflexão sobre a diferença entre as palavra sabedoria e conhecimento.

No grego a palavra traduzida como sabedoria é a palavra sophia de onde vem filosofia (amor a sabedoria), já a palavra traduzida por conhecimento é a palavra gnosis.


Encontramos no léxico grego de strong as seguintes definições:


Sophia é certamente a palavra superior de todas estas. É propriamente sabedoria.

Denota excelência mental no sentido mais alto e completo, expressando uma atitude bem

como um ato da mente. Compreende conhecimento e implica bondade, que inclue o esforço

pelos fins mais dignos, bem como o uso dos melhores meios para a sua realização.

Nunca é atribuído a ninguém exceto Deus e boas pessoas, a não ser em sentido

claramente irônico.


Gnosis é conhecimento, experiência, o entendimento dos fatos ou das verdades, ou

mais visão, discernimento.

Compare:


Gnosis

Sophia

denota o conhecimento por si mesmo

denota sabedoria que é demonstrada em ação,

aplica-se principalmente a apreensão da verdade

acrescenta o poder de pensar a

respeito de e observar seus relacionamentos.




Uma boa ilustração para compreendermos esta questão é o relator do julgamento de Salomão em 1Rs 3:16-28 Salomão não tinha conhecimento sobre quem falava a verdade porém teve sabedoria para decidir o a sentença correta.



Autor: Solimar Silva e Silva

e-mail: solimarss@hotmail.com


sábado, 19 de junho de 2010

De qual igreja você é?

Uma explicação breve e clara deste tema polêmico... mas importante.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Deus se arrepende?

então, se arrependeu(nacham) o SENHOR de ter feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração.” (Gênesis 6:6 RA)

“Nunca mais viu Samuel a Saul até ao dia da sua morte; porém tinha pena de Saul. O SENHOR se arrependeu(nacham) de haver constituído Saul rei sobre Israel.” (1 Samuel 15:35 RA)

“Também a Glória de Israel não mente, nem se arrepende(nacham), porquanto não é homem, para que se arrependa.” (1 Samuel 15:29 RA)

“Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa(nacham). Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?” (Números 23:19 RA)

Em todos estes versos o verbo “arrepender-se” é a tradução da palavra hebraica “nacham”. Segundo o léxico de Strong “nacham” significa: estar arrependido, consolar-se, arrepender, sentir remorso, confortar, ser confortado, ter compaixão, lamentar, sofrer pesar.

E segundo o Dicionario Vine esta palavra tem também o significado de: mudança ou disposição do coração, uma mudança de mente, uma mudança de proposito ou uma ênfase na mudança da conduta pessoal.

Para mostrar a amplitude desta palavra segue abaixo mais alguns versos onde ela aparece traduzida por outros termos:

“Isaque conduziu-a até à tenda de Sara, mãe dele, e tomou a Rebeca, e esta lhe foi por mulher. Ele a amou; assim, foi Isaque consolado(nacham) depois da morte de sua mãe.” (Gênesis 24:67 RA)

Consolai(nacham), consolai(nacham) o meu povo, diz o vosso Deus.” (Isaías 40:1 RA)

“Quando o SENHOR lhes suscitava juízes, o SENHOR era com o juiz e os livrava da mão dos seus inimigos, todos os dias daquele juiz; porquanto o SENHOR se compadecia(nacham) deles ante os seus gemidos, por causa dos que os apertavam e oprimiam.” (Juízes 2:18 RA)

“Volta-te, SENHOR! Até quando? Tem compaixão(nacham) dos teus servos.” (Salmos 90:13 RA)

“Porque o SENHOR tem piedade(nacham) de Sião; terá piedade(nacham) de todos os lugares assolados dela, e fará o seu deserto como o Éden, e a sua solidão, como o jardim do SENHOR; regozijo e alegria se acharão nela, ações de graças e som de música.” (Isaías 51:3 RA)

Podemos então notar que esta palavra tem um sentido bem amplo, então certamente quando a bíblia diz que Deus se arrependeu está usando um sentido diferente daquele usado quando fala que Ele não se arrepende.

Particularmente, creio que de fato no sentido estrito Deus não se arrepende. Números 23:19 é muito enfático em afirmar isso. No texto abaixo por exemplo, a palavra “nacham” parece indicar tristeza, pesar. Isto é indicado principalmente pelo restante do versículo que diz “pesou no coração”.

“então, se arrependeu(nacham) o SENHOR de ter feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração.” (Gênesis 6:6 RA)

Já neste outro abaixo, o verbo “nacham” parece indicar uma mudança de propósito, uma mudança de conduta. Deus disse a Jonas que destruiria o povo de Nínive por causa dos seus pecados, no entanto, note que este proposito de Deus era condicional, ou seja, se o povo se arrependesse de seus pecados não seriam destruídos, caso contrario seriam destruídos. Na verdade ação de Deus dependia diretamente dos envolvidos, Deus se arrependeu(ou seja mudou seu proposito) porque tinha dito algo condicional.

“Viu Deus o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu(nacham) do mal que tinha dito lhes faria e não o fez.” (Jonas 3:10 RA)

Talvez não tenha sido uma resposta satisfatória, mas espero ter ajudado a trazer um pouquinho de luz sobre este tema.



Autor: Solimar Silva e Silva

E-mail: solimarss@hotmail.com

Parauapebas 16 de junho de 2010

sábado, 12 de junho de 2010

Obras ou Caráter? Qual é o Mais Importante?

Na revista de edificação cristã, À Maturidade, em um artigo sobre a vida do irmão Watchman Nee, está escrito: “Provavelmente os seguintes lemas do irmão Nee podem nos fornecer uma explicação melhor.” Em seguida são mencionados os cinco lemas que moldaram a vida e o ministério daquele servo de Deus. Por serem de grande valor para o entendimento claro do que é verdadeira vida com Deus, vamos mencioná-los acrescentando alguns comentários sobre o seu significado.


1. “DEUS ENFATIZA O QUE SOMOS MAIS DO QUE AQUILO QUE FAZEMOS”

Primeiro ser e depois o fazer, essa é a ordem divina. Infelizmente a Igreja em seu desesperado ativismo, inverteu essa ordem trazendo grande prejuízo. Devemos ser primeiro sal da terra e depois luz do mundo (Mt 5:13-16). Quantos cristãos manifestam sua luz, mas quando são examinadas de perto, descobre-se que lhes falta sal. O Sal nos fala do poder da vida de ressurreição, que impede o mau cheiro da carne e a sua manifestação. Quantas obras são realizadas no nome de Deus, mas tendo como alavanca o poder da carne. Somos impulsionados a realizar obras para Deus que não nasceram na vontade do Espírito Santo. O livro de Atos mostra um acontecimento impressionante na vida do apóstolo Paulo: ele foi impedido de pregar o Evangelho (At 16:6). Graças a Deus Paulo obedeceu deixando de ir a Ásia, para depois receber a chamada de Deus para se dirigir à Europa, de onde nos veio o Evangelho. Creio que Jesus estava Se referindo a esse tipo de obra quando declarou o seguinte: “Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em Teu Nome ? E em Teu Nome não expulsamos demônios? E em Teu Nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci ; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade” (Mt 7:21-23). Muitos não entendem essa passagem por causa das palavras: nunca vos conheci e vós que praticais a iniqüidade . Na Bíblia anotada de Scofield há uma referência marginal se referindo à palavra “iniqüidade”: ela é substituída por “ilegalidade”. Iniqüidade indica pecado, transgressão; ilegalidade é uma obra realizada sem autorização, seja boa ou má. Muitos filhos de Deus realizam esses três tipos de obras em Seu Nome , sem terem sido autorizadas para tal. Quanto à expressão “nunca vos conheci” a referência não é às pessoas que fizeram as obras, mas sim às obras feitas. Mas eles fizeram o que disseram? Sem dúvida. Se Paulo tivesse desobedecido o Espírito e entrado em Bitínia para pregar, muitos teriam se convertido ao Senhor, todavia, essa obra de Paulo seria como madeira, feno e palha no Tribunal de Cristo (I Co 3:10-15).


2. “A VERDADEIRA OBRA É A QUE PROCEDE DA VIDA”

Deus enfatiza mais o que somos do que aquilo que fazemos. Aqui nos é dito que a verdadeira obra deve ter a sua origem na vida de Cristo. Não existe uma tal coisa chamada obra voluntária. Os avivalistas criaram uma coisa estranha ao ensinamento bíblico que é: eu me ofereço para ser missionário. Não existe tal coisa na Palavra de Deus. Para um crente se tornar um missionário é preciso que ele seja chamando por Deus! Moisés se ofereceu para tirar o povo do Egito. Ele tinha quarenta anos de idade e só possuía o treinamento do Egito. Deus o levou para Midiã onde passou mais quarenta anos; ali o Espírito Santo o quebrou e disciplinou. Aos quarenta anos ele matou um egípcio; aos oitenta ele viu o Anjo do Senhor destruir numa única noite todos os primogênitos do Egito! O oferecimento de Moisés para ser o Libertador foi algo da sua mente, emoção e vontade. Ele foi salvo das águas para ser o Libertador, mas teria que aguardar o sinal do Senhor. Jesus disse várias vezes: ainda não é chegada e minha hora, isto é, a hora determinada pelo Pai. Portanto, amado irmão, se você não for movido pela vida de Cristo em você, não tente fazer nada. Tais obras serão semelhantes às de Mateus 7:21-23 e ao fogo estranho que os filhos de Aarão ofereceram (Lv 9).


3. “O SERVIÇO QUE TEM VALOR É SEMPRE A MANIFESTAÇÃO DA VIDA DE CRISTO”

O que Deus tem em vista não é a manifestação de determinadas obras. O pensamento dos cristãos hoje é que a obra si já é suficiente para ser considerada digna de ser realizada. Muitos pregadores ensinam: “tudo quanto te vier às mãos para fazer, faze-o conforme as tuas forças” (Ec 9:10). Essas palavras foram escritas na época da Lei, quando o Espírito Santo ainda não habitava naqueles que criam. Na Era da Graça a Unção habita em nós e nos ensina todas as coisas (I Jo 2:27). No Evangelho de João foram mencionados cinco milagres. Ali eles foram chamados de sinais, porque a finalidade de cada um era anunciar uma verdade espiritual. Por exemplo: Jesus multiplicou os pães: Ele é o Pão da Vida; Ele curou um cego de nascença: Ele é a Luz do Mundo. O milagre em si não é tão importante, mas Aquele que o realiza sim: Esse é importantíssimo: O Senhor Jesus! Se as obras que realizo não manifestam a vida do Senhor Jesus, a Sua glória, amor e poder, é melhor que não sejam feitas.


4. “CONSAGRAÇÃO NÃO É TRABALHAR PARA DEUS, MAS SER TRABALHADO POR DEUS”

A Consagração é algo tremendo e uma das primeiras coisas que o novo crente deve aprender. Mas como ela é mal compreendida. Me lembro quando pregadores abençoados vinham realizar séries de conferências onde eu reunia. No domingo pela manhã a mensagem era para os crentes e em seguida um convite para se consagrarem ao Senhor. Depois de ouvir o grande servo de Deus, Pr. Davi Gomes, meu coração foi tocado pelo Espírito Santo. Não consegui esperar o fim da pregação. O servo do Senhor, entendendo o sentido espiritual do que acontecia, encerrou a mensagem, da mesma forma que aconteceu com Pedro na casa de Cornélio (At 10:44), e convidou outros que tomassem a mesma decisão. Qual: servir ao Senhor. Ó que dia maravilhoso! Nunca vou me esquecer daquele momento! O coração batia tão forte, como no dia da conversão. Me ofereci para servir ao Senhor no meio dos índios, mas tal nunca aconteceu. Dentro de poucos anos eu fui consagrado ao ministério da Palavra, para logo depois descobrir que não havia sido preparado para tal obra. Se eu fosse um diácono, creio que já seria muito. Naquela manhã de domingo eu estava consagrando ao Senhor, para que Ele pudesse trabalhar na minha vida. Hoje são passados 36 ou 37 anos desde aquele dia; quanto o Espírito trabalhou em mim eu não posso dizer. Mas sei o quanto Ele precisa trabalhar em mim! Hoje está claro que o alvo do Senhor não é preparar para trabalhar para Ele e sim me preparar para Ele mesmo!


5. “AQUELES QUE NÃO PERMITEM QUE DEUS TRABALHE NELES, NUNCA PODEM TRABALHAR PARA DEUS”

Muitos filhos de Deus almejam servir ao Senhor, mas não descobriram que eles mesmos são o grande empecilho. Foi por isso que a perseguição no Egito aconteceu, forçando-o a fugir. Ó fuga gloriosa! Depois de quarenta anos sob treinamento de Deus, o servo está pronto. Como sabemos? Por suas palavras : “Quem sou eu Senhor, para que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel?” (Ex 3:11). A obra do Senhor em nós tem como alvo quebrar a nossa autoconfiança, revelar nosso orgulho e positivamente formar Cristo em nós (Gl 4:19). Quantos cristãos são postos de lado temporariamente mas continuam edificando madeira, feno e palha e oferecendo fogo estranho ao Senhor. Se a Nuvem parar, devemos parar também.

Autor: Delcio Meireles

A importância do espírito do homem

O espírito do homem, objetivo especial de Deus.

O homem está composto de muitas partes; tem mente, emoções, vontade, consciência; está dotado de um corpo, tem aparatos, ossos, músculos, sentidos, coração; dentre todas essas coisas do homem, há uma que para Deus é especial. É o espírito. É possível que para a Igreja, essa parte do homem não tenha tanta importância, mas, sim, o cabelo, os cílios, o rosto, o perfil. Às vezes nem sequer distinguimos o espírito da alma, e como vamos ser espirituais se nem sequer conhecemos nosso próprio espírito, seu funcionamento, suas operações, algo que para Deus é tão importante?

Deus poderia ter dito: Eu Sou Jeová, que estendo os céus, fundo a terra, e crio os olhos do homem. Mas Ele não disse os olhos, nem a silhueta. Deus referiu-se ao espírito. O Espírito é o Lugar Santissimo do templo, e o Espírito de Deus vem habitar no espírito do homem . Onde se repousa o Espírito de Deus é no espírito do homem (Ezequiel 36.26-27). Onde o Espirito de Deus comunica o que Ele é, o que quer, o que aprova, o que desaprova, é no espírito do homem. Poderíamos dizer que a terra é a capital do universo, que o homem é a capital da terra e que o espirito é a capital do homem.

Para Deus o espírito é muito importante. Há várias passagens na Bíblia onde se fala de adorar a Deus, de servir a Deus, de cantar a Deus, etc. Mas quando lemos essas passagens nós esquecemos de alguns detalhes, algumas pequenas frases importantes.

Lemos em Romanos 1:8 -9:

" Primeiramente, dou graças a meu Deus, mediantes Jesus Cristo, com respeito a todos vós, de que vossa fé se divulgue por todo o mundo. Porque minha testemunha é Deus, a quem sirvo no meu espírito no evangelho de seu Filho, de que sem cessar faço menção de vós sempre em minhas orações".

A frase curiosa é a que aparece destacada por nós. Paulo poderia dizer: ..."minha testemunha é Deus a quem amo com todo o coração", a quem louvo todos os dias...", mas diz: "... no meu espírito..." Não disse somente "a quem sirvo", senão "a quem sirvo em meu espirito". Não é o mesmo servir, que servir em espírito. Deus quer que nós exercitemos nosso espírito. Para Deus, o espírito do homem é a parte mais importante, por isso necessitamos conhecer o que é e quais são as funções do espírito, conhecê-lo doutrinariamente pela Bíblia, e também experimentalmente. Temos que distinguir o mover do Espírito de Deus em nosso espírito, porque se nós não andamos no espírito, nos deixamos ser levados pela nossa natureza carnal e nosso serviço a Deus será um serviço natural, carnal, mas não como diz Paulo:"em espírito".

No capitulo 4 do evangelho de João encontramos um exemplo clássico onde podemos observar esta diferença. A samaritana, depois de conhecer que o varão que falava com ela era de Deus, começou a discutir por assuntos religiosos, por doutrinas, como costumam fazer os seres humanos. Entramos em discussões sobre doutrinas e coisas religiosas, devido que herdamos tradições denominacionais, entramos em discussões infrutíferas, comparando uma doutrina com outra, entrando em um ambiente de religião, de controvérsia, de crítica de coisas, e nesse plano estava a samaritana. Ela quis envolver o Senhor Jesus em seu agitado ambiente, mas o Senhor se guardou e não se deixou arrastar por esse ambiente de controvérsia. No versículo 20 desse capítulo a samaritana disse ao Senhor "Nosso pais adoraram neste monte, e vós dizeis que em Jerusalém é o lugar donde se deve adorar". A samaritana indica aqui que "vocês os judeus, em vez de pensar como nossos pais (dos samaritanos), vocês têm outra idéia". Aí está discutindo, esclarecendo sua posição diferente à desse profeta, mas ainda não sabia quem Ele era. A samaritana lhe mostra sua condição de mera religiosa, dizendo-lhe: "Nosso pais, nossos antepassados adoraram neste monte (o Gerizim) por muitos séculos, logo, neste monte é que se tem de adorar, em vez de vocês os judeus, que agora dizem que é em Jerusalém é onde se tem de adorar", envolvendo-se nesse ambiente em que discutiam os samaritanos e os judeus. Devido a isso, os judeus não queriam aos samaritanos, e essa foi a causa pela qual os judeus se aborreceram quando o Senhor Jesus falou bem do samaritano que ajudou a um judeu ferido, na parábola do bom samaritano (Lucas 10.30-35); e os samaritanos tampouco queriam aos judeus.

Adoração no espirito

No verso 21, o Senhor Jesus disse a samaritana: "Mulher, crê-me, que a hora vem, quando nem neste monte e nem em Jerusamém adorareis ao Pai". Ela discutia por questões exteriores, pelo mundo natural: é aqui, ou ali, é nesta religião ou naquela, uns dizem que é aqui, outros dizem que é ali. Mas o Senhor lhe disse (versos 22-23): "Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos; porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e já chegou, que os verdadeiros adoradores adorarão ao Pai em espírito e em verdade; porque o Pai busca a tais que assim o adorem."

O Pai estava esperando e procurando. Há coisas que Deus se cala; porque na Bíblia há coisas que não são reveladas, que são secretas, que não se contam. Em Deuteronômio 29.29 diz: "As coisas escondidas pertencem a Jeová nosso Deus; mas as reveladas são para nós". Mas Deus revelou que Ele procura essa classe de adoradores, e chegou a hora em que isso aconteça; já era tempo de chegar essa hora. Bastante tempo se estava servindo a Deus por meios meramente religiosos; "que é neste monte, que é no outro, que é naquele santuário, que é desta maneira, tem que ser assim, que há de enquadrar-se assim, que é redondo, que tem bordas, que não tem, que a medida é até aqui"; sempre tratando de servir a Deus no exterior. Temos que servir a Deus, mas com fé.

O quanto o Pai estava esperando? O Pai estava esperando que chegasse a hora em que o Senhor Jesus viesse a produzir o verdadeiro serviço a Deus. Entre as grandes festas dos judeus, figurava a festa dos tabernáculos, a qual durava sete dias, com a presença de muitos judeus que vinham de muitas partes. Esta festa era a última de um grande círculo de festas.

Estando o Senhor Jesus em Jerusalém na ocasião da festa,lemos em João 7:37 – 39 - "No último dia, o grande dia da festa, levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Isto disse Ele com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido glorificado."

Assim se manifestou Jesus quando se acabava a festa, pois era o último dia, como quem diz: "Vocês já celebraram todas as festas, e este é o último dia da última festa, e todos já vieram a Jerusalém e cantaram, fizeram um montão de coisas religiosas,mas agora Deus os convida; se os rituais religiosos não têm saciado essa sede, não tem enchido esse vazio, bebam de Seu Filho". "Se alguém vem a mim.... e crê em mim, de seu interior..." Qual é a parte interior do homem? O espírito. " Quem se conecta comigo, de seu interior começará a fluir a vida" e isso digo do Espírito de Deus. Isso significava que o Espírito de Deus haveria de fluir como água viva desde o interior do homem, desde o homem interior, ou seja, desde o espírito humano.

O espírito humano é nada mais nada menos que o canal, primeiro do Espírito de Deus. A mulher que discutia sobre assuntos religiosos não se firmava, senão na parte externa. Israel tinha seu círculo de festas: da Páscoa e dos pães sem fermento, logo as primícias da semeadura, mas tarde a do Pentecostes, a festa das trombetas, o dia da expiação, e por último a festa dos tabernáculos, a grande festa da colheita. E todos saíam cansados por tanta coisa e ficavam insatisfeitos, porque as coisas externas não satisfaziam, não saciavam a sede espiritual, por isso o Senhor trata direto com o espírito.

Por essa razão que o Senhor também disse à samaritana: " Mulher, podes crer-me que a hora vem...e a hora tem chegado". É a hora que o Pai havia esperado, quando os verdadeiros adoradores adorarão ao Pai em espírito; significa que a adoração é do espírito; para alguns desconhecida, ignorada. A adoração que não é do espírito não é verdadeira, é como um etretenimento,mas não é autêntica. Existe adoração do tipo religiosa, que pode servir de etretenimento; como o menino que pensa que quando grande vai ser um arquiteto, e põe-se a brincar com areia e fazer castelos, a fazer estradas. Simplesmente está brincando, está feliz,mas está brincando; essa não é uma estrada verdadeira; não é o castelo verdadeiro.

Assim, nós brincamos de louvar a Deus, de servir a Deus, de fazer coisas, mas o Senhor distingue que não é adoração verdadeira feita em espírito e em verdade porque o contrário do verdadeiro é falso. Existe adoração falsa. Quando diz que o Senhor entrou no santuário verdadeiro significa que o outro era falso? Não, era apenas um símbolo do verdadeiro santuário. Moisés trouxe os símbolos "Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo" (Jo. 1. 17). A palavra verdade, que em grego á aleteia, significa realidade, a realidade das coisas. Não é somente adorar, mas adorar em espírito; não somente servir, mas servir em espírito. Paulo também fala em 1 Co14:15 "Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também com o entendimento; cantarei com o espírito , mas também com o entendimento".Também diz a Bíblia: "...fervorosos no espírito" Rm. 12.11. Muitas vezes falamos do Espírito divino, mas nos esquecemos que o Espírito fez no homem um espírito humano. Esse é o peso do presente artigo: a importância do espírito humano.

O Espírito de Deus fala ao nosso espírito

Em Romanos 8:16 diz: "O Espírto(com letra maiúscula, de Deus) mesmo dá testemunho (a quem?) a nosso espírito (com letra minúscula). De que somos filhos de Deus". O Espírito de Deus é eterno; o do homem é criado, formado por Deus, mas o espírito humano é que está traçado para contatar o Espírito divino. Não é a mente, não são as emoções, não é sequer a vontade, muito menos os sentidos físicos. É o espírito humano, o qual foi traçado como órgão apropriado para entrar em contato com o Espírito divino.

Devemos ter em conta que cada parte de nosso ser, cada órgão, tanto do corpo como do espírito, está traçado para entrar em contato direto com uma porção da realidade. Há uma realidade que são as cores, os tons, a luz, os avisos, as formas. Os olhos entram em contato direto com a luz, com as cores; o ouvido entra em contato direto com os sons, o olfato entra em contato direto com os odores; o paladar entra em contato direto com os sabores; o tato entra em contato direto com as texturas; a mente entra em contato direto com os pensamentos; as emoções entram em contato direto com os sentimentos; a vontade é para exercer decisões. Mas, qual é o órgão traçado por Deus, à semelhança de Deus, que pode ter com Deus um relação íntima? Esse órgão é o espírito do homem, o espírito humano. Por isso diz que "o Espírito mesmo dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos de Deus". Poderia dizer aos nossos ouvidos, ou à nossa mente; mas não, é ao nosso espírito. O órgão traçado para receber a luz de Deus é o espírito. Com o espírito é que você capta a presença de Deus; por isso se adora em espírito; por isso se serve em espírito, e se ora em espírito.

O espírito tem várias funções, como a intuição, a comunhão e a consciência. Por meio da comunhão, por exemplo, se adora a Deus em unidade e em espírito. Quando você está realmente no espírito, percebe o Senhor. Percebe se Ele se alegra, percebe se está triste, percebe se está aborrecido, se está quieto, se está reprovando, se está aprovando, percebe se está contente com o que você fez, percebe se está satisfeito, se recebe o louvor. Como você sabe? Não é com a mente, é com a intuição. Encontramos essa palavra na Bíblia, também se chama percepção. Na Palavra diz que Jesus percebeu em seu espírito. Também diz que "o homem natural não percebe as coisas que são do Espírito de Deus..." 1Co. 2.14. Em certas ocasiões os crentes percebem as coisas em seu espírito, mas não estão acostumados a dar a devida atenção, porque temos vivido no homem exterior e o homem exterior gosta de emoções fortes, psicodélicas, A voz do Senhor é mais suave, nos fala no íntimo, não é uma agitação da nossa alma; e quando essas coisas acontecem, dizemos que algo nos chegou, mas não colocamos muita atenção. Não temos descoberto a importância do espírito do homem. É necessário conhecer este importante tema para que Deus nos ajude a despertar a importância que tem para Ele o nosso espírito; que cheguemos a ser conscientes de Seu mover em nosso espírito porque os filhos de Deus são os cristãos. O Espírito de Deus dá testemunho a quem? A nosso espírito.

Alguns estão esperando que apareça um anjo, ou uma luz, ou um trovão que diga algo no estilo psicodélico, algo emocionante. O profeta Elias era um homem muito maduro, e em certas crises que sofreu, foi e se escondeu em uma gruta no deserto e por ali venho um vento, um terremoto, um fogo, e Elias estava muito tranquilo, Podia ter muita emoção, muito ruído, mas ele permanecia tranqüilo. Um vento passou, mas no vento não estava Deus, logo passou um terremoto, mas no terremoto não estava Deus, logo passou um fogo e no fogo não estava Deus; mas diz que depois veio um assobio agradável e delicado, talvez uma suave brisa, um sopro, um ar. Essa palavra no grego é pneuma (1 Rs. 19:9-13).

Me alegra em saber que Elias era um homem que não se deixava envolver, porque o que o diabo quer é te envolver em agitações. Algumas vezes querem nos arrastar pra lá, outras pra cá, dizendo que o Senhor está se movendo de cima para baixo, desta forma ou desta outra. Mas é o Senhor que quer te dirigir, te guiar; que "a paz de Deus governe em nossos corações" (Cl 3:15). O que significa governar? Quando você vai fazer algo e perde a paz, não te deixes envolver pela agitação exterior, observe o interior porque é do interior donde flui a mensagem de Deus, a partir do mais íntimo do seu ser; ali donde está o Espírito.

A Bíblia diz que o tabernáculo tinha três partes e essas três partes se pode harmonizar e ter relações entre si. O átrio, com altar de bronze e outro montão de coisas; a seguir o Lugar Santo com o candelabro, e o altar do incenso, a mesa dos pães e outras coisas; e no Lugar Santíssimo estava a arca e a arca tinha os querubins. A arca era como uma caixa e tinha uma tampa chamada propiciatório, e em cada extremo do propiciatório havia um querubim com suas asas estendidas. E disse o Senhor em Sua Palavra: " ali virei a ti, e, de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins que estão sobre a arca do testemunho, falarei contigo acerca de tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel" (Ex. 25:22). Tenhamos em conta qual o lugar que falava o Senhor. Não era fora do tabernáculo, nem no átrio, dentro do tabernáculo, nem sequer no Lugar Santo, mas sim no Lugar Santíssimo, no mais interior do tabernáculo; ali se manifestava o Senhor. Às vezes queremos buscar as coisas de fora ou pretendemos ser guiados pelas coisas externas, daqui ou dali. Não; "ali debaixo das asas dos querubins te falarei".

Quantas vezes dizemos:" Irmãos, o que vamos fazer? Será bom que jejuemos um período mais longo, ou curto, ou não jejuemos? Será que se dizima, ou as mulheres devem se embelezar, ou se podem usar calças, ou não?" Surgem todas essas perguntas e vão ao pastor tal, ao reverendo tal, e vão atrás de reverendo a reverendo buscando essa aula de orientação; mas, o Senhor diz: "...ali me declararei a vós". Se você serve a Deus sendo todo meticuloso: "não toques aqui, não olhes ali", em seu homem exterior, não está servindo a Deus em espírito. Mas se você invoca ao Senhor... Desperta – te que Ele diz: " Quem vir a mim..., quem crer em mim..." , e a unção te ensinará todas as coisas, do mais íntimo de seu ser, ainda que no exterior desejes fazer do seu ponto de vista e queres que prevaleça a sua opinião; e às vezes é trapaceiro e manobra para vencer com brilho; mas dentro de você há uma vozinha que diz: "trapaceiro". Porque o Espírito de Deus dá testemunho a seu espírito. Seu espírito é que percebe a voz de Deus; ali Ele se manifesta. Para Ele o mais importante é o espírito do homem, a parte central.

Às vezes andamos em grande equívoco esperando o que dirá o homem, o que dirá o fulano, o que dirá siclano. Claro que eles podem opinar porque o Espírito nos dá testemunho de outros irmãos, mas é o Espírito que te informa se Deus está satisfeito com isto ou com aquilo. E alguém pode estar dizendo: "Há tantas opiniões". O que esses opinarão? O quê esses opinarão, o fazem no espírito? Se fazem o correto, esse semáforo interior te dará luz verde. Você sabe qual é a luz verde? O espírito de paz. A Bíblia diz que se estamos na carne e semeamos na carne, da carne herdaremos corrupção; mas se o fazemos no Espírito, do Espírito teremos vida e paz (Gl. 6:8; Rm. 8:6, 13).

Como nos damos conta se estamos no espírito ou não? Se há fonte de vida, se não há bloqueio, se há paz, se não está se fazendo de bobo, dizendo: "Mas é que...". Há quem dá voltas e mais voltas, mas se o Senhor está aqui - "Maior é o que está em vós..." (1 Jo. 4:4). Ele está em você, em seu interior. O Senhor diz: "...negue-se a si mesmo...e siga-me" (Mt. 16:24); Como vamos seguir à Ele? Porque interiormente Ele está em Espírito e a voz exterior do Espírito é a Palavra. Assim, você precisa consultar o seu interior, conforme a Palavra dada em concordância com o sentir do espírito, com os irmãos espirituais, o Corpo; que vão pelo caminho correto.

É necessário ter em conta essas três coisas. O Espírito, a Palavra e o consenso do Corpo em espírito. Vai que tenha um consenso em uma democracia que é da carne. Temos um exemplo: Se determina votar para adulterar ou não. Em cem irmãos, 95 elegem adulterar e 5 não querem adulterar. Ganham os 95 e então está bem adulterar. Esse é um exemplo de que o consenso é na carne. Sem ter em conta o Espírito e a Palavra, não é de Deus. Pode ser a maioria na Igreja, mas não é a voz de Deus O consenso deve ser no espírito, assim sejam dos três, mas em espírito; essa é a voz de Deus. O Senhor diz: "...negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me". Esse "a si mesmo" é a alma e o eu. Paulo diz: "Não sabeis que Cristo mora em vós?". E ele diz a Timóteo: "Timóteo, o Senhor Jesus Cristo seja com teu espírito". O mesmo que está em seu espírito, o Espírito de Deus, dá testemunho a seu espírito.

O espírito do homem é de muita importância para Deus. Às vezes vivemos psicodelicamete, agitados no mundo exterior sem dar conta da importância que é aprender, o que é o nosso próprio espírito, o mais íntimo do nosso ser. E passamos o tempo nos perguntando o quê fazer, sendo agitados, arrastados e arrastando. Não devemos nos deixar arrastar. Temos o exemplo dos mergulhadores, os que usam escafandro, que é uma vestimenta impermeável. Levam uma espécie de tubo pelo qual respiram. Colocados nesse ambiente debaixo d’água, não respiram na água, pois o ar que eles recebem vem de cima através do tubo, todavia permanecem debaixo d’água. Assim somos nós, por agora estamos aqui neste mundo, conforme se tratara do fundo do mar, mas há um espírito limpo, respirando ao Senhor.

Irmãos, o Senhor é o Deus que se estende nos céus, fundou a terra e tem criou um espírito em nós, que é muito importante para Ele porque é com o espírito que Ele se comunica conosco; é do nosso espírito donde flui o Espírito de Deus. "...de seu interior fluirão...", significa do interior em direção ao exterior, da nossa consiência e intuição ao nosso entendimento; é por isso que às vezes oramos em espírito e não entendemos porque o fluir está no espírito, mas não tem brotado na nossa mente. Essa é a causa por que muitas vezes não entendemos; devido a isso temos que orar para podermos interpretar pelo espírito. É o Espírito que diz algo ali dentro em nosso homem interior. Diz algo, mas você não sabe como explicar; O percebe, aí está, como uma espécie de um pontapé do bebê na mulher grávida, assim também nós, às vezes recebemos os pontapés do Espírito Santo. Mas tudo isso ocorre primeiramente no íntimo, e é aí donde devemos percebê-Lo, porque é uma percepção que também se chama intuição. É uma percepção íntima; não é uma dedução natural das coisas, pois nossas deduções naturais não são confiáveis. "O homem natural não percebe as coisas que são do Espírito de Deus porque para ele são loucura, e não as pode entender porque tem de se discernir espiritualmete" (1Co. 2:14), ou seja, usando o espírito das pessoas.

Se não se percebe no espírito, se julga na carne.

Em muitas ocasiões não podemos julgar as pessoas com nossa mente natural, como parecidas conosco, dizendo: "Que pessoa tão querida! Se parece com minha sogra!". Mas, fixemos no que diz Paulo em 2Co 5:16 - "Assim que, nós, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, se, antes conhecemos Cristo segundo a carne (porque ele viveu na geração dos que o conheceram por fora e não por dentro), já agora não O conhecemos deste modo". Então, há duas maneiras de conhecê-Lo: um conhecimento natural através de uma opinião natural, da carne das tradições, dos costumes, dos prejuízos; e outro conhecimento que se baseia em negar-se a si mesmo para depender da condução de Deus, da revelação de Deus, recebendo testemunho do Espírito em nosso espírito; assim se conhece não em carne, e sim em espírito, sendo guiados pela verdade. Se não é pelo espírito, a gente não pode perceber a vida e a paz, que é como esse vento suave que Elias percebeu, e venceu com brilho a prova e se livrou dessa agitação externa que o rodeava. À ele não pôde sobrevir esse montão de alvoroços exteriores porque ele percebeu que era do espírito.

Não devemos julgar pelas aparências porque são enganosas, e não devemos ser arrastado a ter que pensar como pensam as outras pessoas, e elas, como você. Não! Mas, sim, pelo Espírito no espírito. E aonde está o trono? À destra do Pai; ali está Jesus, e o Espírito está em seu espírito, e a voz de Seu Espírito brota de você e tudo que seja de Deus deve concordar com a Palavra. Por dentro o Espírito, e por fora a Palavra, e entre a comunhão do Corpo e o consenso do espírito dos irmãos espirituais.

Paulo diz: "Entretanto, vós, quando tendes a julgar negócios terrenos, constituís um tribunal daqueles que não tem nenhuma aceitação da Igreja" (1 Co. 6:4). Não se refere aos que vão votar com seu pecado; aos que vão ser cúmplices do seu sentir, de suas fofocas, de suas coisas. Tem que ser realmente pessoas que se neguem a si mesmas, que não representam sua própria satisfação, não se intimidam com a satisfação ou oposição do outro, senão que representam o sentir de Deus, assim se o mundo vir contra vocês, que sejam fiéis representantes de Deus, do sentir de Deus e confessem o que emana do Espírito no espírito e de acordo com a Palavra.

Autor: Gino Iafrancesco

Virgindade não é opção, é benção!

Aliança é uma das coisas mais importantes no relacionamento entre duas pessoas do sexo oposto. E quando falo em aliança, não estou me referindo ao anel de ouro que nossos pais usam. O anel é um símbolo desse pacto, mas a aliança em si é a decisão de que eu vou amar essa pessoa pelo resto da minha vida. Nada, além da morte, pode quebrar uma aliança. Ela não pode ser desfeita. E a sua origem está na aliança que Deus fez e continua mantendo com o seu povo, de que Ele nunca nos deixará. Ele nunca nos abandonará (Hebreus 13:5). Ela é inquebrável. E é por isso que está em extinção nos dias de hoje. Com os divórcios e separações, a aliança tornou-se quebrável, clausurável, e discutível, tornando-se um mero contrato.

Agora, onde entra a virgindade nisso tudo? O que o fato de me guardar virgem até meu casamento tem a ver com a aliança? É aí que está uma das coisas mais belas e tremendas que eu ainda não tinha percebido. Se você está por dentro das histórias da Bíblia, sempre que alguém fazia uma aliança com Deus, havia um derramamento de sangue, um animal era morto. Era o símbolo da obediência ao Senhor. Na aliança que Deus estabeleceu conosco, o sacrifício e o derramamento de sangue foram de Jesus, o que nos deu a certeza de que Deus nunca nos deixará, porque Ele deu seu único Filho para morrer por nós. Pensando nisso, você já imaginou o porquê da virgindade ser tão importante para nós? Quando o rapaz e a moça se guardam sexualmente até a noite de núpcias e têm sua primeira relação sexual, eles estão selando a aliança com Deus (a da obediência) e a aliança que fizeram um com o outro, não com sacrifício, mas com prazer, já que Jesus veio sacrificar-se em nosso lugar.

Por isso, quando a Palavra nos adverte a nos guardarmos sexualmente puros, ao contrário do que muita gente pensa, Deus não está querendo "cortar o barato", e sim, nos garantir o desfrute de uma benção muito maior. Existe benção por trás de uma aliança verdadeira. Existe benção por trás da virgindade. E ela deve ser considerada uma das coisas mais importantes em sua vida. Uma vez que você a perde, ela não mais será restituída fisicamente. Se você perde-la na hora errada, mesmo que depois receba o perdão de Deus, ainda assim ela não será trazida de volta. Sua virgindade é sua jóia preciosa, deve ser guardada e protegida como tal.

Sei que hoje a coisa mais comum num namoro é transar e, por isso, manter-se puro sexualmente é muito difícil. Mas ser homem ou mulher "de verdade" não depende de quantas vezes a gente vai para a cama, mas está inteiramente ligado à nossa determinação e firmeza de dizer não.

Agora, uma palavrinha especial para os rapazes. Vocês sabiam que foram criados para serem os protetores e defensores da pureza? Infelizmente, hoje em dia, muitos homens e rapazes são considerados os violentadores. E não são só os estupradores não. Muitos namorados forçam a namorada a perder a virgindade, não com violência física, mas moral. Essa não foi a função designada por Deus prá você. Na criação, a função do homem é proteger a mulher. Paulo recomendou a Timóteo que tratasse as moças com toda pureza, como irmãs (I Timóteo 5:2). E é assim que você deve agir.

Não se deixe levar pelas mentiras sobre o amor e sexo, de que se você ama, transa, e se não transa, é fraco ou covarde. Creia que dizer não aos seus desejos é uma forma de já demonstrar amor para seu futuro marido ou futura esposa, com quem você irá selar uma aliança estabelecida por Deus.

"O verdadeiro amor é paciente, é benigno, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses; o verdadeiro amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta" (I Corinthios 13:4-7).

Sem nenhuma dúvida, é grandiosa a verdade revelada em Cristo. Essa verdade é a seguinte: "Ele se tornou um ser humano, foi aprovado pelo Espírito de Deus, foi visto pelos anjos, foi anunciado entre as nações, foi aceito com fé por muitos no mundo inteiro e foi levado para a glória." Timóteo 3:16

Ariane Nishimura

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Princípios para Formação da Família

A própria Palavra de Deus é positiva e negativa. Primeiro temos a lei (negativa) no Velho Testamento e depois a graça (positiva) no Novo Testamento. Sem entender a lei não vamos experimentar a graça, porque sem lei nem sentimos necessidade dela.

Nossa cultura é contra a lei
Nossa cultura é dominada pelo príncipe deste mundo e ele tem um plano de subverter o reino de Deus que exige autoridade. A estratégia de Satanás é tirar a autoridade de Deus, colocar anarquia (falta de governo ou chefe) para no fim implantar seu próprio sistema. Esta guerra contra autoridade começou desde o início no Éden. Deus falou: "Não comerás deste fruto" e Satanás disse: "Será que Deus quis dizer isto mesmo? Pode comer, vai ser bom para você" . A psicologia moderna, por exemplo, afirma que não existe pecado e que o homem é inerentemente bom. Só precisa de um ambiente certo onde possa fazer sua vontade, sem restrições, com amor e liberalidade. Mas isto não está funcionando porque as escolas estão produzindo alunos cada vez piores. Li num artigo na revista "Time" que nos Estados Unidos as pessoas estão saindo do segundo grau sem saber ler corretamente. Isto porque a educação moderna não enfatiza disciplina mental nem moral. Permite ao aluno fazer a sua própria vontade.

Nós como cristãos precisamos estar alerta, pois esta filosofia contra autoridade e disciplina tem invadido todos os meios de comunicação e educação - rádio, televisão, escolas e igrejas. Nossos filhos, por exemplo, vão para escola e aprendem diariamente princípios contra a Palavra de Deus. Recentemente uma pesquisa nas escolas primárias dos Estados Unidos constatou que está sendo suprimido dos livros de estudos sociais toda referência sobre Deus e religião na história da formação da nação. Isto mostra como é firme e sutil a estratégia de Satanás, pois religião foi fundamental na formação da nação americana.

Precisamos ir contra esta corrente que ensina que amor, tolerância e permissividade são as coisas certas. Precisamos aprender o significado da palavra "não" e usá-la com autoridade na criação de nossos filhos.

O Princípio da Cruz - Quebrantamento da Vontade
Este princípio é fundamental para a formação do caráter de nossos filhos. Temos de entender que o homem caiu, e mesmo sendo nenê sua natureza não presta. É egocêntrico e vai ficar cada vez pior se não experimentar o "não" da lei. Se Deus, que é o modelo de toda paternidade, enviou Seu Filho para morrer na cruz, negando Sua vontade, nós também temos de criar nosso filhos quebrando-os para a salvação em Cristo que exige a morte de nossa vontade para a aceitação da vontade de Deus. A criança não tem força sozinha para negar sua vontade. Precisa de nossa ajuda e autoridade assim como nós precisamos de Cristo para nos salvar de nossas carnalidades e egoísmos. Se pensamos que estamos fazendo um bem deixando-a fazer o que quiser, estamos enganados. A pessoa mais miserável que existe é a que faz sua própria vontade, pois a vontade do homem caído leva para a perdição. Você já reparou que uma criança que faz o que quer não é feliz? Está sempre chorando, fazendo birra, insatisfeita e inquieta. Ao passo que uma criança que conhece autoridade é mais calma e está sempre querendo fazer algo construtivo.

O Amor vem da Autoridade
A base do verdadeiro amor é a autoridade que vem da lei. Sem lei não há autoridade, sem autoridade não há segurança, e sem segurança não há amor. O fator negativo é necessário para produzir o positivo. O amor que deixa a criança fazer o que quer não é amor. Ela tem necessidade de conhecer seus limites e saber o que é certo e o que é errado. A criança que faz o que quer não sente segurança. No fundo sua consciência a acusa de que está errada, mas sem a autoridade dos pais não consegue parar de fazer aquilo. Os pais não se sentem bem com ela e nem ela os respeita, e ambos acabam ficando frustrados. E num ambiente assim o verdadeiro amor não pode fluir, mas se tem autoridade no lar todos sentem paz porque a coisa certa está acontecendo, e assim o amor pode fluir.

Gálatas 3:23 e 24. Vemos aqui que antes de mostrar sua graça e misericórdia Deus deu a lei. "Mas, antes que viesse a fé, estávamos sob a tutela da lei... De maneira que a lei nos serviu de aio (preceptor de crianças ilustres ou ricas) para nos conduzir a Cristo." Sem a lei não podemos entender e aceitar a graça. Sem a lei somos "bonzinhos" e bonzinhos não precisam da graça de Deus. A lei é necessária para mostrar nossa situação e necessidade da graça. No contexto da formação da família poderíamos interpretar o versículo 23 assim: "Antes que venha a graça no lar, devemos disciplinar nossos filhos na lei, para que mais tarde possam entender e aceitar a graça de Jesus Cristo" . Este é um princípio muito firme que precisa operar nos lares cristãos. Não podemos pensar que nossos filhos entendem a graça. Nem nós ainda entendemos bem, quanto menos eles.

Os pais são representantes da autoridade de Deus para os filhos. Têm a função de aio até o tempo da graça lhes ser revelada. Sempre falei com minha família: "Se a graça não funciona, a lei vai funcionar. Se você não quer fazer isto pela graça, vai fazer pela lei". E isto funciona porque acaba com a indefinição. Não pense que estou desprezando a graça de Deus. Eu creio nela e à medida que usei a lei com meus filhos ensinava-os sobre a graça e o amor de Deus e a possibilidade disto acontecer. Porém, não creio em anarquia que dá lugar a Satanás para se aproveitar do amor de Deus e deixar as pessoas fazerem o que quiserem. Enquanto não entende a graça, a criança precisa de definição, de autoridade. E através da autoridade dos pais ela vai entender como Deus é e estará sendo preparada para conhecer a Cristo e o Seu amor. O amor e alegria verdadeiros fluem de um ambiente com ordem e princípios, e não com anarquia.

É claro que só o lado negativo não vai resolver tudo; no final o positivo e o negativo precisam ser equilibrados. Mas em nossa época o positivo tem sido tão enfatizado que torna-se necessário entender bem o negativo para aproveitar o positivo.

Autor: John Walker
Extraído do livro "Sete Princípios para a Formação da Família Cristã" do irmão John Walker da Workship Produções

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Batismo pelos mortos


“Doutra maneira, que farão os que se batizam por causa dos mortos? Se, absolutamente, os mortos não ressuscitam, por que se batizam por causa deles?” (1 Coríntios 15:29 RA)

Em algumas religiões como por exemplo no mormonismo há a pratica de se batizar pelos mortos. Isto consiste em realizar um ritual de batismo com uma pessoa viva em nome de uma outra pessoa que já morreu. Como se fosse um batismo por procuração. No momento do batismo a pessoa viva estará representando um pessoa que já morreu e que não foi batizada quando em vida, como se no momento do batismo o espirito da pessoa morta entrasse no corpo da pessoa viva que está sendo batizada.

Um costume parecido era praticado e ensinado na igreja em Corinto, como mostra o verso no inicio deste texto. No entanto a Bíblia não dá detalhes sobre esta pratica e nem mesmo é citada em outra parte das Escrituras. Como então poderemos entender este verso? Analisando o capitulo 15 de 1Corintios, que é o contexto deste verso, podemos chegar a algumas conclusões:

Neste capitulo 15 Paulo esta rebatendo um ensino errôneo que era sustentado por alguns de Corinto, no verso 12 podemos ver que alguns afirmavam que não há ressurreição dos mortos, então Paulo começa a mostrar através de vários argumento que a ressurreição é um fato e a base do evangelho.

Dentre os vários argumento usados por Paulo para provar a ressurreição; um é que eles praticavam outra doutrina errada que contradizia o ensino de que não há ressurreição, ou seja as suas próprias praticas eram contraditórias entre si. Se alguem se batizava pelos mortos era na esperança da ressurreição desta pessoa que morreu, mas esses mesmos que praticavam este ritual ensinava que não havia ressurreição, e assim se contradiziam. Por isso Paulo exorta-os a volta a sobriedade, por que esses tais não tinha conhecimento de Deus.

“Tornai-vos à sobriedade, como é justo, e não pequeis; porque alguns ainda não têm conhecimento de Deus; isto digo para vergonha vossa.” (1 Coríntios 15:34 RA)

Solimar Silva e Silva
solimarss@hotmail.com

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Que Denominação é Esta?


Esta é uma pergunta que de um modo geral se faz quando se dá um folheto, ou quando convidamos a alguma reunião para o estudo da Palavra de Deus. Sem dúvida é uma pergunta sábia, especialmente nestes dias de tanta confusão.

Mas, o que teria acontecido se a mesma pergunta houvesse sido feita nos dias dos apóstolos? Suponhamos que você tivesse vivido naquela época, e um dia se encontrasse com o apóstolo Pedro e lhe perguntasse:

-- Pedro, que denominação é esta?

Você pode imaginar a resposta? Pedro, sem dúvida, teria coçado a cabeça completamente perplexo, porque não haviam denominações na sua época. O crente procurava seguir a ordem divina.

Deus tem uma Igreja neste mundo, mas não é uma organização da qual você pode por si próprio tornar-se membro. É possível fazer-se membro de uma "igreja" feita por homens, e depois "deixá-la" se você não ficar satisfeito. Mas você nunca poderia fazer a si mesmo membro da Igreja de Deus, a qual é chamada "a Igreja do Deus vivo" (1 Timóteo 3.15).

Temos que voltar ao fundamento, o qual é Cristo. "Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo" (1 Coríntios 3.11). A Palavra de Deus nos diz que somos pecadores culpados diante dEle, perdidos em nossos pecados e "por natureza filhos da ira" (Efésios 2.1-3). Mas Deus, em Seu amor e misericórdia, enviou Seu próprio Filho a este mundo para pagar por nossos pecados na cruz.

Primeiro o Senhor Jesus veio a Seu próprio povo terreno, Israel. "Veio para o que era Seu e os Seus não O receberam" (João 1.11). Então, foi entregue para morrer na cruz pelos pecados de todo o mundo. Triunfante, Se levantou de entre os mortos, ascendeu à destra do Pai, e enviou o Espírito Santo ao mundo no dia de Pentecostes.

Com Sua ascensão e a vinda do Espírito Santo, havia chegado o tempo, no programa eterno de Deus, de colocar de lado a nação de Israel, e trazer uma coisa completamente nova -- Sua Igreja. É chamada "Igreja, que é o Seu Corpo" (Efésios 1.22,23).

Sua Igreja não é "denominada". Isto é, não tem nome dado pelos homens, nem é uma organização humana, porém é composta de pessoas salvas, tanto judeus como gentios. Não tem lista de membros na terra, e ninguém pode fazer-se membro dela. Mas quando alguém vem a Deus como um pecador culpável, e recebe ao Senhor Jesus Cristo em seu coração como seu Senhor e Salvador, seu nome está escrito no Céu e imediatamente é "acrescentado" à Igreja pelo próprio Senhor (Atos 2.47). Passa a levar, então, o nome de seu Salvador, e é feito uma "nova criatura" em Cristo (2 Coríntios 5.17). Não necessita outro nome e nem precisa fazer-se membro de algo inventado pelo homem.

Durante o tempo primitivo da Igreja, os crentes se reuniam simplesmente para estudar a Palavra. Não tinham nomes ou organizações denominacionais, e nem o mecanismo da atualidade. Mas as idéias mundanas penetraram mais e mais, e a simplicidade devida a Cristo desapareceu (2 Coríntios 11.3). O homem religioso sempre está acrescentando algo à ordem simples de Deus.

Deus não é o autor de nenhuma denominação. Algumas delas abraçam algumas verdades bíblicas muito sadias, e têm muitos crentes, nascidos de novo, em suas organizações. Mas os crentes são assim divididos uns dos outros por seus nomes. Isto é um pecado contra Deus.

Os crentes primitivos não se "denominavam" ou tinham nomes postos por eles. Eram conhecidos por termos como "discípulos", "crentes", "santos", "cristãos", ou qualquer nome que pudesse ser levado por TODOS os crentes. Não temos nenhuma base bíblica para levar um nome que não possa ser levado por todos os filhos de Deus neste mundo. Fazer isto é querer dividir o "um só Corpo" de Cristo (1 Coríntios 12.12).

O Filho de Deus deve ter um sadio e inteligente conhecimento da Palavra de Deus. Não deve estar em jugo desigual tendo comunhão com os inconvertidos, mas deve "sair do meio deles" como nos diz 2 Coríntios 6.14-18.

O crente deve honrar o Senhorio de Cristo, reconhecendo-O como Senhor. O mundo religioso Lhe nega esta honra e quase universalmente se refere a Ele como "Jesus", o nome de Sua humanidade. Vemos como Paulo, em suas epístolas, cuidadosamente O trata honradamente como "O Senhor Jesus Cristo".

Os crentes devem tratar de, a qualquer custo, se reunir para estudar a Palavra a fim de se edificarem uns aos outros na fé. Muitas vezes isto tem que ser feito em pequenas reuniões caseiras, porque a verdade não é aceita em lugares humanamente elevados. "Saiamos, pois, a Ele fora do arraial, levando o Seu vitupério" (Hebreus 13.13).

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Gráfico Escatológico

Clique nos gráficos para vê-los ampliados:
  • Neste primeiro gráfico é mostrado uma visão panoramica e os principais eventos que ocorrerão, desde o pacto que o anti-cisto fará com muitos até o fim do milênio.

  • Neste segunso gráfico é detalhado um pouco mais o periodo de 7 anos(a ultima das 70 semanas de Daniel), que é o tempo da aliança feita pelo anti-cristo com muitos, mas que será quebrada na metade dos 7 anos. A segunda metade, ou seja, os ultimos 3,5 anos serão de fato a grande tribulção.

  • Neste ultimo gráfico é mostrado o milenio e o lugar dos gentios, dos judeos e da igreja

domingo, 6 de junho de 2010

UMA PALAVRA AOS JOVENS


INTRODUÇÃO
Geralmente, quem faz estudos para os jovens são obreiros, experientes, casados. Eu sou jovem, não tenho a experiencia de uma pessoa casada, mas conheço bem de perto as dificuldades e tentações que nós, jovens, passamos. Por isso resolvi escrever estas poucas linhas para encorajar outros jovens cristãos.
Não quero com isso menosprezar o conselho dos mais velhos, este foi o erro de Roboão. Roboão desprezou o conselho dos anciãos e acatou o conselho dos jovens, por isso o reino de Israel foi divido(1Rs 12:1-15).
Dito isto posso continuar a escrever! Neste pequeno escrito procurarei dar um enfoque mais prático do que teórico, mas sempre voltado para a Palavra de Deus e seus princípios. Estou certo que aplica-los em sua vida será de grande proveito, pois tem sido na minha.
Se queremos ter uma vida santa e que agrada ao Senhor, temos que entender alguns conceitos, alguns princípios espirituais e tomarmos algumas atitudes; e certamente a graça do Senhor nos sustentará.

REMIR O TEMPO
Primeiramente, quero dizer que este é um período muito importante de nossas vidas. Num futuro talvez bem próximo muitos de nós estaremos casados. Mas queria dizer aos jovens que aproveitem bem este tempo.
“ Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus.” (Efésios 5:15-16 RA)
A Bíblia nos diz: “ ...O solteiro cuida das coisas do Senhor, em como há de agradar ao Senhor; mas o que é casado cuida das coisas do mundo, em como há de agradar à mulher. Há diferença entre a mulher casada e a virgem: a solteira cuida das coisas do Senhor para ser santa, tanto no corpo como no espírito; porém a casada cuida das coisas do mundo, em como há de agradar ao marido.” (1 Coríntios 7:32-34).
Por isso devemos aproveitar muito bem esta fase, por que talvez nunca mais nós tenhamos tanta liberdade, disposição de tempo e vigor como agora. Possamos então aproveitar este tempo para nos dedicarmos nas coisas do Senhor, para ler e meditar palavra do Senhor, para servimos os irmãos naquilo que o Senhor nos dirigir.
Quanto tempo gastamos com TV, filmes, novelas, jogos, brincadeiras e conversas bobas? O jovem em geral tem muito tempo, no entanto a maioria aproveita-o muito mal, muitos perdem horas com coisas que não edificam e mesmo que são até prejudiciais. Temos que remir o tempo porquanto os dias são maus (Ef 5:16).
Jovem consagre tempo para leitura e estudo da Bíblia. No Salmo 119:9 está escrito: “Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra”. Aprenda administrar seu tempo, seja um bom mordomo, um servo fiel, use-o também para se dedicar aos estudos, fazer cursos, aprender uma profissão etc. Muitas coisas do mundo têm a missão de tomar o nosso tempo, temos então que vigiar para não cairmos nessas ciladas de satanás. Não deixe que este tempo tão importante de tua vida passe sem proveito; “lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os dias maus, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento” (Ec 12:1).
Algumas coisas que podem nos roubar tempo; televisão, jogos, musicas, praça, pizzaria,
conversas, lanchonete. A maioria destas coisas são licitas, mas cuidado para elas não se tornarem um fim em si mesmas.
“ Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.” (1 Coríntios 6:12 RC).
Não estou dizendo que você não deva ter lazer, não é isso! Não me entenda mal. Estou dizendo para você não dar demasiada importância as coisas simplesmente desta vida.
“Portanto se já ressuscitaste com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado a destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra.” (Cl 3:1-2)
“Buscai primeiro o reino de Deus, a sua justiça, e as demais coisas vos serão acrescentadas”.(Mt 6:33).

A SEXUALIDADE
Este talvez seja o maior campo de tentação para os jovens, muitos jovens sucumbem na carreira cristã justamente aqui. Mesmo os jovens que querem sinceramente viver uma vida santa são tentados nesta área.
O sexo em si mesmo não é pecaminoso. Ele se torna pecado se praticado fora do que Deus estabeleceu. E Deus estabeleceu que fosse feito entre pessoas casadas, fora do casamento é prostituição (fornicação) ou adultério.
“ Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará.” (Hebreus 13:4 RC)
Mesmo o desejo sexual não é pecado, foi Deus quem o criou. Mas Satanás pode usa-lo para levar as pessoas ao pecado de fornicação(para os solteiros) ou adultério(para os casados).
Devemos,então, tomar algumas atitudes que nos ajudarão a manter-nos firmes. Eis a seguir uma lista de atitudes para vencer nesta área:

Oração - Como tudo na vida do cristão, devemos lançar perante o Senhor todas as nossas tentações, confessando os pecados e pedindo a ele força. Não tenha medo de falar para o nosso Amado Senhor tudo que você sente. E se pecar confesse imediatamente não espere para amanhã, não tenha vergonha de Deus “ Pois ele conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó.” (Salmos 103:14 RA)
Uma vida de oração certamente é o segredo dos grandes homens de Deus e também dos
jovens vitoriosos.

Olhar - Muito cuidado com o que você vê, “ São os teus olhos a lâmpada do teu corpo; se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; mas, se forem maus, o teu corpo ficará em trevas.” (Lucas 11:34 RA). Muitas concupiscências seriam evitados se deixássemos de ver algumas coisas. Mais uma vez, muito cuidado com a televisão, pois a maioria dos filmes, programas e novelas contem apelos sexuais que só farão aumentar aquela força dentro de nós que nos induz a pecar. Você vendo estes coisas estará alimentando sua carne e não terá forças para resistir as tentações. “ Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz.” (Romanos 8:6 RA)

Lugar - Não se ponha em situação de risco, se você tem namorada (ou namorado) não fique em lugares isolados a sóis com ela. Por mais espiritual que você seja, nesta questão não há ninguém bom. Quanto ao diabo a bíblia diz: “ Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” (Tiago 4:7 RA), mas quanto à carne lembra do exemplo de José? (Gn 39:7-12) Fuja!

Tempo – Não vou me alongar neste ponto pois creio que já falei o bastante. Só para completar, “mente vazia é oficina do diabo” apesar de não ser uma citação bíblica, o principio é. Em filipenses 4:6 diz: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”.
Se você fica ocioso você esta tentando a satanás, esta tentando ele a te tentar. Entendeu?Mas também, não vale preencher o tempo com coisas vãs! há muitas coisas boas com as quais você pode preencher seu tempo; meditação na Palavra, oração, comunhão com os irmãos, leitura de bons livros, estudos etc.

Conversa - aquilo que você ouve e aquilo que você fala também podem ser algo para alimentar ainda mais os teus desejos, muito cuidado com o que você está ouvindo, muito cuidado com piadas imorais, ao ouvir a mente cria a imagem daquilo que se ouve. Não se assente na roda dos escarnecedores (Sl 1:1), você será induzido a participar do escárnio. Esteja ciente de que daremos conta de cada palavra torpe que proferirmos.
“ Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo; porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado.” (Mateus 12:36-37 RA)
“... porque a boca fala do que está cheio o coração.” (Lucas 6:45 RA).

Namoro – Nada deste negocio de “ficar”, isso é só para alimentar a carne. Se você não quer ter um compromisso serio com objetivo de casar, então pra quer namorar? Só pra alimentar a carne? E mesmo que você tenha um namoro serio, nada daqueles beijos de cinema, isso é coisa para
casados! Ouviu?
“Foge também das paixões da mocidade”. (2Tm 2:22).

Companhia - Muito cuidado com quem você anda pois: “ Quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos insensatos se tornará mau.” (Provérbios 13:20 RA)
O cristão deve procurar a companhia de outros cristão sinceros.
“ Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor.” (2 Timóteo 2:22 RA)
Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo?” (2 Coríntios 6:14-15 RA)
Resumindo, se você alimentar a carne, você vai sucumbi. Você conhece aquela história dos dois cães?
Diz-se que certo pregador estava pregando em uma aldeia indígena e tentava ensinar aos
índios convertidos algo sobre as duas naturezas dentro de nós, ele então fez a seguinte pergunta aos índios;
- Se vocês têm dois cães do mesmo tamanho e põem eles para brigar, qual será o vencedor?
E no mesmo instante um dos índios respondeu:
- Aquele que você alimentar melhor.
Então é isso meu querido e minha querida; não alimente a carne. “ Porque o que semeia na sua carne da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito do Espírito ceifará a vida eterna.” (Gálatas 6:8 RC)

UMA REFLEXÃO
Examinando a bíblia você verá que a grande maioria dos grandes homens de Deus, foram chamados por Deus na juventude.
Alguns exemplos: José, Daniel (foi levado jovem para babilônia), Sadraque, Mesaque,
Abede-Nego, Davi, Jeremias (chegou a dizer que não passava de uma criança), Saulo e vários outros.
E você que ser mais um na multidão? Ou quer fazer a diferença? Ouse amar o Senhor, Ouse ser diferente. Porque a juventude é só uma ilusão, que logo passa. “ ... a juventude e a primavera da vida são vaidade.” (Eclesiastes 11:10 RA)



OS ULTIMOS DIAS
Creio verdadeiramente que estamos vivendo os últimos dias, então não resta mais tempo
para brincadeiras, não importa se somos jovens ou não, o Senhor não nos terá por inocente.
“O Senhor julgará o Seu povo”.(HB. 10:30)
“Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e se primeiro começa por nós...”. (I Pd. 4:17)
“Porque é necessário que todos nós sejamos manifestos diante do tribunal de cristo, para que cada um receba o que fez por meio do corpo. Segundo o que praticou, o bem ou o mal.”. (II Co5:10)
“ Alegra-te, jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade; anda pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos; sabe, porém, que de todas estas coisas Deus te pedirá contas. Afasta, pois, do teu coração o desgosto e remove da tua carne a dor, porque a juventude e a primavera da vida são vaidade. Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer;” (Eclesiastes 11:9-12:1 )



Autor: Solimar Silva e Silva
Marabá, 4 de Janeiro de 2009
e-mail: solimarss@correios.net.br
solimarss@hotmail.com