O conceito original do Natal era certamente profundo; e por seu mesmo significado e teor, também destinado a mais transcendental controvérsia; o qual explica a paulatina satanização do natal. A palavra "natal" é uma contração de outra palavra: "natividade", e se refere ao nascimento da prometida Semente da Mulher que esmagaria a cabeça do dragão serpente, imperador da morte, a custo de Suas feridas, Sua morte expiatória, pois seria ferido no calcanhar quando esmagasse a cabeça da serpente.
A primeira origem de tal conceito provém do hiper arcaico documento titulado Sefer toledot Adam, ou "Livro das Relações de Adão", incorporado e atualizado debaixo da divina inspiração por Moisés no Br"shit da Torah, normalmente chamado Gênesis, o primeiro livro do Pentateuco. Tal documento hiper arcaico é a segunda das relações incorporadas e atualizadas debaixo da divina inspiração por Moisés e aparece depois do Toledot ha-shamayim v-et ha-erets, ou "Relações dos Céus e da Terra", que contem as primeiras origens e o Heptameron(ou sete dias)da obra e composição dos céus e da terra. O Sefer toledot Adam, segundo a capitulação e versificação alta - medieval de Canterbury, vai desde Gn.2:4b até Gn.5:1a . Na passagem 3:14-15, um verdadeiro proto – evangelho, está escrito o seguinte: ".14Então o SENHOR Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és entre os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida. .15Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar" [negritas deste autor].
Deus promete pois à serpente, a quem o apóstolo João divinamente inspirado em Apocalipses chama : "o dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e satanás" (Ap. 12:9), que a Semente da Mulher esmagaria sua cabeça, ainda que fosse ferido. Tal ferida no calcanhar eqüivalia à Sua morte expiatória para redimir do pecado e da morte o homem, que havia sido introduzido neles pelo querubim caído Lúcifer. Tal expiação foi prefigurada no sacrifício do animal de cuja as peles recobriu a nudez disfarçada dos nossos pais primogênitos. É essa a razão pela qual Eva, quando deu a luz a Caim, disse de forma exaltada: "Adquiri um varão com o auxílio do SENHOR" (Gn.4:1). Caim significa adquirido. Provavelmente Eva pensou que Caim já seria a semente prometida. De tal maneira, Caim seria o primeiro protótipo do falso cristo, o qual assassinou o seu irmão Abel, o qual certamente se cobria, como foi com os seus pais, com o sacrifício expiatório do mais gordo de suas ovelhas, prefiguração do sacrifício de Cristo. Mas diferente do possível pensamento de Eva, o que realmente começou a acontecer na pré figurativa história de Caim e Abel, foi o início da inimizade prometida por Deus entre duas linhas, a da serpente e a de Deus. Também Caim, debaixo de inspiração maligna, antecipou-se apressadamente a chamar Enoque, iluminado, a seu primogênito; mas o verdadeiro iluminado de Deus o Enoque descendente de Sete, o qual também profetizou sobre a futura vinda dAquele que esmagaria a cabeça da serpente. O Enoque cainita era um falso iluminado, igualmente o seu pai Caim não era a verdadeira semente prometida. Mas o Enoque setita sim, profetizou por inspiração divina: "14Quanto a este(os ímpios) foi também que profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que veio o Senhor entre suas santas miríades, 15para exercer juízo contra todos e para fazer convictos todos os ímpios, acerca de todas as obras ímpias que impiamente praticam e acerca de todas as palavras insolentes que ímpios pecadores proferiram contra ele. 16Os tais murmuradores, são desobedientes, andando segundo as suas paixões. A sua boca vive propalando grandes arrogâncias; são aduladores dos outros, por motivos interesseiros." (Jd.1:14-16). A história deste Enoque setita era também conhecida pelos sumérios e caldeus, chamando-os em seu idioma de: Enmeduranna de Sipar, segundo o Prisma Well-Blundell (W:B:444,62) com o catálogo de personagens antediluvianos e outros documentos. Por sua parte, o antigo historiador dos caldeus, de nome Beroso, se refere a Enoque setita como: Evedoranjos de Pautibibla, também chamado Emenduranki. Tais tradições passaram no período intertestamentairo aos quatro conhecidos livros do Ciclo de Enoque: o etíope–grego, o eslavo. O hebreu e o arameu, ademais dos fragmentos coptos. O irmão de Jesus CRISTO, Seu apóstolo Judas Tadeu Lebeu seleciona de tal tradição o fundamental. Nessa mesma época, o rabino Ismael acrescenta tal tradição com suas "visões" da Merkabah. A sua vez, também Lameque setita, pai de Noé, tinha a esperança de que este algo assim como a semente prometida(Gn.5:28-29, do Toledot Nojá); mas Noé foi apensa uma prefiguração típica, pois salvou a humanidade na arca durante o Dilúvio. Do qual o apóstolo Pedro nos ensina que é uma prefiguração do batismo em Cristo (1Pd.3:20-23). Mas já passado o Dilúvio, aparece outro protótipo do anticristo: Ninrode , ou Nino, quem está por detrás da chamada civilização de Nim-Marad, equivalente a Suméria. Sua esposa Semiramis, depois da morte trágica daquele, deifica ao herói mediante o espiritismo; e dali surge o modelo mitológico da mãe que se torna esposa do filho, pois Samiramis considerou a Ninrode como Zoroastra, isto é, a semente prometida. A este respeito, recomendo o leitor ao capítulo 7 do livro "Pespectiva del Hombre", deste mesmo autor: "Relaciones histórico-mitologales". Sobre tal transformação mitológica bem nos informa Alexander Hislop, com a sua abundante bibliografia no seu recomendável livro: "Las Dos Babilonias", o qual lhe custou a vida, pois o mataram por isso em 1854. Baseado nele e outros estudos históricos, recentemente Ralf Woodrow escreveu sua famosa "Babilônia, a Religião dos Mistérios", onde nos informa da paganização da cristandade periférica a partir de Constantino.
Mas não vamos nos adiantar tanto. Depois da época de Ninrode, aparece Abraão, pai da Fé. A este vem a promessa de que em sua semente seriam bendita todas as famílias na terra. De modo que a semente da Mulher seria também a Semente de Abraão; e assim sucessivamente, viria pela linha de Isaque, de Jacó Israel e da tribo de Judá. E então também da família de Isai(Jessé) e do rei Davi. Nos dias de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá, Isaías e Miquéias profetizam acerca de tal nascimento. Isaías profetizou: "Portanto, o SENHOR mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel (Deus conosco).../...Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso , Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; para que se aumente o seu governo e venha paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e o firmar mediante o juízo e a justiça, desde agora e para sempre. O zelo do SENHOR dos exércitos fará isto" (Is.7:14; 9:6-7).
De sua, Miquéias profetizou: "E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cuja as origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. Portanto, o SENHOR os entregará até ao tempo em que a que está em dores tiver dado à luz, então, os restantes dos seus irmãos voltará aos filhos de Israel" (Mq.5:2-3). De modo que, por um lado, Isaías acrescenta ao quadro profético fato de que a Semente da Mulher que viria por Abraão, Isaque, Israel, Judá, Isai(Jessé) e Davi, seria realmente uma semente de mulher; isto é, de uma jovem donzela virgem. O qual seria o sinal divino. E por outro lado, Miquéias acrescentou que nasceria na cidade de Belém de Judá. Isso foi o que profetizou Isaías e Miquéias mais de 700 anos antes do nascimento de Jesus Cristo, como consta na documentação desenterrada pela arqueologia em Qumram e outros lugares. Ademais, Miquéias dá a entender que a vinda do Messias seria em duas etapas: a primeira em Belém, para sofrer como expiação; mas os deixaria por um tempo esperando o pacto espiritual do povo do Deus. Então, depois da formação de Cristo na Sua igreja e a conversão de Israel para ser enxertado na sua própria oliveira, regressaria para reinar, já não a Belém, senão no monte das oliveiras, também segundo outras profecias.
O significado profundo do natal, ou natividade, é o recebimento do nascimento do Messias em Belém, que veio para desfazer as obras do Diabo. Por isso o dragão, segundo Apocalipses, para na frente da Mulher, com a intenção de devorar o menino após o seu nascimento. E agora já não é mais o turno de Caim, nem de Nirode, senão de Roma por mão de Herodes, chamado pelo seus de o grande, para levantar-se contra o Ungido de Deus. Mas avisados sobrenaturalmente fogem para o Egito. Depois da conversão de Constantino, imperador romano, a serpente procura então imitação na paganização da cristandade periférica. O paganismo continua então adotando os nomes cristãos para as festas pagãs, e isso com a conivência de líderes contemporizadores e de curta visão. O solstício de inverno no hemisfério norte, figurado com uma aureola solar especial, dá lugar à festa do sol invicto, com pano e fundo mitraico, tão apreciado por Carlos Gustavo Jung, guru da nova era, que é a velha era de novo. A festa do sol invicto, pois ao Messias nas Sagradas Escrituras é chamado de: O Sol da Justiça, é convertida então na celebração do nascimento do menino Jesus, mas totalmente fora das verdadeiras conotações cronológicas, senão apenas temáticas.
O aspecto cronológico verdadeiro do nascimento e Jesus é o seguinte: o sacerdote Zacarias, casado com Isabel, que era parente da virgem Maria, pertencia a classe de Abias, a oitava classe entre os 24 turnos sacerdotais estabelecidos por Davi. A cada classe correspondiam 15 dias entre os 360 do ano lunar para exercer a liturgia sagrada no santuário. A oitava classe , a de Abias, à qual Zacarias pertencia, o pai de João o batista, completava sua liturgia ao terminar o quarto mês, rebyhy. O ano bíblico e cósmico começa no equinócio de primavera, quando brota a vida, segundo a vontade de Deus expressa a Israel na Torah (Êxodo 12), no mês de Abib Nissán, entre a segunda quinzena de março e a primeira de abril. Depois dos meses (1)Abib Nissán, (2)Zif, (3)Siván e (4)hebyhy, ao terminar Zacarias a sua liturgia, Isabel sua esposa concebe e no sexto mês de sua gravidez, Maria então concebe pelo Espírito Santo conforme a profecia e o novo anúncio divino pelo anjo Gabriel. Portanto, o 6 meses de Isabel correspondem a (5)hamyshy, (6)Elul, (7)Etanim, (8)Bul, (9)Kisleu, (10)Tebet, no décimo mês do ano, Tebet, o sexto da gravidez de Isabel, aparece Gabriel a Maria para anunciar-lhe a concepção de Jesus. Tebet eqüivale a segunda quinzena de dezembro e a primeira de janeiro. Contando então os nove meses da gravidez de Maria, teremos: (11)Shebat, (12)Adar, (1)Abib Nissán, (2)Zif, (3)Siván, (4)rebyhy, (5)hamyshy, (6)Elul, (7)Etanim. Portanto, Jesus Cristo nasceu no sétimo mês do ano bíblico e cósmico, chamado nas Sagradas Escrituras: Etanim, que corresponde com a segunda quinzena de setembro e a primeira de outubro, o mês do zodíaco astrônomo corresponde a Virgo, pois o Messias nasceu da virgem como Semente da Mulher. Neste mês se celebra o dia da expiação, pois Jesus Cristo nasceu de uma virgem para morrer pelos nossos pecados e redimir-nos do pecado e da morte. O ciclo que começa em Virgo termina em Leo, pois o Messias regressará pela segunda vez como o Leão da tribo de Judá para julgar e reinar.
Dionísio o Exíguo, o erudito depois do calendário gregoriano que substituiu ao juliano, e que usamos atualmente, está defasado em um septenário(sete anos), pois errou ao colocar o nascimento de Jesus Cristo depois da morte de Herodes, chamado de grande pelos seus. No entanto, Jesus Cristo nasceu antes da morte de Herodes, pois este foi visitado magos da Anatólia(Ásia Menor) depois do nascimento do menino Jesus. Passado um tempo, este Herodes organizou a matança do filhos inocentes de Raquel em Efrata, quando José, Maria e Jesus já haviam fugido para o Egito. O fenômeno astral que guiou os magos desde sua terra, em três etapas até Belém, foi descoberto pelo grande astrônomo Johanes Kepler, que comprovou cientificamente que uns anos antes da morte de Herodes, se viu três vezes desde o ângulo de Belém, a conjunção dos planetas Júpiter e Saturno. Desde a presença do profeta Daniel na Pérsia como líder dos magos, os mazdeitas esperavam ao Rei dos Judeus prometido. E posto que Júpiter é o planeta real e Saturno o sabatino(saturday), e o sábado está ligado aos judeus , a conjunção de Júpiter e Saturno significou para eles o sinal do nascimento do Reis dos Judeus. A conjunção também se deu, pois, no mês de Etanim. Mas vemos então o desejo da serpente de fazer-se igual a Deus, quando na forma ocultista influencia no desenho da estrela de Belém, um pentagrama com duas pontas para cima, como os chifres do rosto de bezerro(ou bode de Mendes) do querubim caído. O intuito de Lúcifer sempre foi satanizar o natal.
A partir de Francisco de Assis, iniciou-se a lembrar-se do natal com a elaboração de presépio. Desgraçadamente, a partir dos países nórdicos juntamente com a conivência luterana, introduziu-se a figura da árvore de natal. Vemos então como a serpente substituiu ao presépio com a árvore de natal e o nascimento de Jesus com a "terna" história de santa Klaus, Papai Noel. O que era uma celebração religiosa e espiritual, foi transformado pela serpente em orgia de bebedices e comilanças, cada vez mais parecida ao halloween das bruxas. De fato, ao lado de Papai Noel começaram a aparecer as mamães Noel sexis com roupas menores. Começou-se a falar de magia e fantasia e agora está rodeada de duendes; precisamente dos servidores da serpente, igualmente os comerciais inspirados que estão por detrás da balela universal. Porque não é somente em um país que esta satanização vem acontecendo, senão em todo mundo, onde, como Caim, Ninrode e Judas Iscariote, as elites "iluminadas" através das multinacionais roubam o show, deificando o dragão. Hoje mesmo recebi um folheto de propaganda para celebrar o natal com duendes e dragões, enquanto o nome do Senhor Jesus Cristo é ridicularizado. Este é o espírito que está por detrás da satanização atual e antiga do natal. Detrás do programa de usurpação maligna e luciferana, estão as elites do druismo iluminat, digitador da maçonaria, cujo Conselho de 13 Grande Druidas, não faz muito presidido por Gaven Frost em seu programa de ocultização do cristianismo, segundo os testemunhos de Lance Collins ou John Todd, Mike O" Connors e outros, realiza o ecumenismo ocultista das elites esotéricas anticristãs. Tenho passado por vário países e pude observar que a manipulação da educação e do comércio não é um assunto local e sim global. Em todos os colégios das minhas filhas e em vários países, se promove o mesmo filme de Aladim e a lâmpada mágica(maravilhosa), para induzir às crianças e os jovens, se não podem com os adultos, ao ocultismo. O livro pedido para leitura à minha filho no colégio "Carlos Basa calabaza", onde um demônio malcheiroso se faz amigo de um criancinha para que nunca venha a separar dele. Promoveram Batman como herói dos jovens; e quando alcançaram o objetivo de novo culto, declararam com feroz propaganda a Batman como o rei dos demônios. Natal nada tem a ver com duendes, nem dragões, nem magia, nem fantasia, nem comilanças e bebedices, papais Noel e mamãezinhas sexis, como se fosse outro halloween de bruxas; natal tem a ver com o nascimento virginal de Jesus Cristo em Belém para desfazer as obras do diabo, perdoar nossos pecados e conduzir-nos à glória divina ao outro da morte. Satanás e seus dráculas só desejam deformar a imagem de Deus no homem e reduzi-lo ao tormentoso inferno com uma gargalhada sinistra. DISSE Jesus Cristo: "Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha."
Gino Iafrancesco V., 2006, Bogotá
Muito bom seu artigo sobre o Natal. Compareça ao meu Blog para conhecer outros assuntos interessantes sobre a doutrina. Att. Ev Flavio
ResponderExcluirMe tornei seguidor do seu blog.