1. O Sofrimento e a Liberdade de Escolha: Pais amorosos anseiam por proteger seus filhos da dor desnecessária. Mas os pais que são sábios conhecem o perigo da proteção excessiva. Eles sabem que a liberdade de escolha jaz do coração do que significa o ser humano, e que um mundo sem escolha seria pior do que um mundo sem dor. Pior ainda seria um mundo cheio de gente que poderia fazer escolhas erradas sem sofrer qualquer dor. Ninguém é mais perigoso do que o mentiroso, o ladrão ou o assassino que não sente o mal que está causando a si e aos outros (Gn. 2. 15-17).
2. A Dor Nos Avisa do Perigo: Odiamos a dor principalmente naqueles que amamos. Mas sem o desconforto o doente não procuraria o médico. Os corpos exaustos não buscariam o descanso, os criminosos não temeriam a Lei, os filhos ririam da correção. Sem as dores da inconsciência, a insatisfação diária do tédio ou o anseio vazio pela importância, as pessoas que foram feitas para encontrar satisfação em um Pai Eterno, se contentariam com muito menos que isso. O exemplo de Salomão, seduzido pelo prazer e instruído por suas dores, nos mostra que mesmo os sábios entre nós tendem a se desviar do bem de Deus, até serem aprisionados pela dor resultante das próprias escolhas limitadas.
3. As Dores e as Coisas Ocultas do Coração: O sofrimento é sempre provocado pelas mãos dos outros, mas ele tem um modo de revelar o que está em nossos próprios corações. A capacidade para amar, ter misericórdia, irar, invejar e orgulhar jazem latentes até serem despertadas pelas circunstâncias. Força e fraqueza de coração não são encontradas quando tudo está indo do nosso jeito, mas sim quando chamas de sofrimento e tentação provam o valor do nosso caráter. Assim como o ouro e a prata são refinados pelo fogo, e carvão precisa de tempo e pressão para se tornar um diamante, assim o coração humano é revelado e desenvolvido por suportar a pressão e o calor do tempo e das circunstâncias. A força de caráter é revelada não quando tudo está bem, mas na presença da dor e do sofrimento humano.
4. A Dor e as Divisas da Eternidade: Se a morte é o fim de tudo, então uma vida cheia de sofrimento não é justa. Mas se o fim dessa vida nos leva ao começo da eternidade, então as pessoas mais afortunadas no universo são aquelas que descobrem, através do sofrimento, que esta vida não é tudo o que temos para viver. Aqueles que encontram a si mesmos e ao Deus eterno através do sofrimento não desperdiçaram suas dores. Eles permitiriam que sua pobreza, tristeza e fome os conduzisse ao Senhor da eternidade. Esses são os que hão de descobrir para sua alegria infindável porque Jesus disse: “Bem aventurado são os pobres de espírito, porque deles é o Reino de céus.”
5. A Dor Nos Desprende Dessa Vida: Com o tempo, nosso trabalho e nossas opiniões são menos e menos procuradas. Nossos corpos começam a piorar com o desgaste e pouco a pouco caem num desuso inevitável. As juntas endurecem e doem, os olhos escurecem, a digestão fica lenta, o sono se torna difícil, os problemas aumentam e as opiniões diminuem. Mas, se a morte não é o fim, mas apenas o começo de um novo dia, então a maldição da idade avançada também é uma benção. Cada nova dor torna este mundo menos convidativo e a próxima vida mais atraente. A seu modo, a dor prepara o caminho para uma partida maravilhosa.
6. A Dor e a Nossa Confiança em Deus: O mais famoso sofredor de todos os tempos foi um homem chamado Jó. Ele perdeu seus filhos no vento e no fogo, seus bens num ataque inimigo e sua saúde nos tumores dolorosos. Diante de tudo isso, Deus não disse a Jó porque isso estava acontecendo. Enquanto Jó rebateu as acusações dos seus amigos, o céu permaneceu silencioso. Quando Deus finalmente falou, Ele não revelou que o Seu mais antigo inimigo, Satanás, havia desafiado os motivos de Jó em servir a Deus. O Senhor também não pediu desculpas por permitir que Satanás testasse a devoção de Jó. Pelo contrário, Deus falou sobre as cabras monteses dando à luz, filhotes de leão caçando, corvos no ninho, as largas passadas do cavalo, as maravilhas dos céus, os segredos do mar e o ciclo das estações. Jó pode concluir que se Deus tinha poder e sabedoria para criar este universo físico, havia razão para se confiar nesse mesmo Deus nos tempos de sofrimento.
7. Deus Sofre Junto Conosco: Ninguém tem sofrido mais do que nosso Pai no céu. Ninguém tem pago um preço maior por permitir que o pecado entrasse no mundo. Ninguém tem sofrido tão continuamente por causa da dor de uma raça arruinada. Ninguém tem sofrido como Aquele, que pagou por nossos pecados no corpo crucificado do Seu Próprio Filho, do que Aquele que, quando estendeu seus braços e morreu, nos revelou o quanto nos ama. É este Deus que, ao nos atrair a si mesmo, nos pede para confiar nele quando estamos sofrendo e quando aqueles que não são mui queridos choram em nossa presença. (1 Pd. 2.21; 3.18; 4.1)
8. O Conforto de Deus é Maior Que a Dor: O apóstolo Paulo implorou ao Senhor que tirasse uma fonte não identificada de sofrimento. Mas o Senhor recusou dizendo: “Minha graça é suficiente para ti, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.” Ao que Paulo respondeu: “Por isso, de boa vontade antes me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que repouse sobre mim o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas minhas fraquezas, a fim de que repouse sobre mim o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas minhas fraquezas, nas injurias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco, então é que sou forte” (2 Co. 12.9,10). Paulo aprendeu que ele preferia estar com Cristo no sofrimento do que sem Cristo na saúde e circunstâncias agradáveis.
9. A Dor nos Aproxima dos Outros: Ninguém escolheria dor e sofrimento, mas quando não há escolha, resta alguma consolação. Os desastres naturais e os tempos de crise têm uma forma de nos reunir. Furacões, incêndios, terremotos nos conduzem à nossa sensibilidade. Repentinamente nos lembramos da nossa própria mortalidade e que as pessoas são mais importantes que coisas, que precisamos uns dos outros, e acima de tudo, precisamos de Deus. Cada vez que descobrimos o conforto de Deus, em nosso sofrimento, nossa capacidade de ajudar os outros é aumentada. Isso Paulo tinha em mente ao escrever. “... Pai das misericórdias e Deus de toda consolação, que nos conforta em todas as nossas tribulações, para que possamos confortar aqueles que são atribulados, com o consolo que nós somos consolados por Deus”. (2 Co. 1.3-4).
10. Deus Transforma o Sofrimento em Bem: Essa verdade pode ser melhor vista em muitos exemplos da Bíblia. Através do sofrimento de Jó, podemos ver um homem que não apenas teve um conhecimento mais profundo de Deus, mas tse tornou numa fonte de encorajamento para todas as gerações vindouras. José foi rejeitado, traído, vendido como escravo aprisionado injustamente. Nele vemos alguém que pode dizer aos que o feriram: “Vós intentaste mal contra mim... . Deus o transformou em bem” (Gn. 50.20). Quando tudo em nós grita contra os céus por permitir o sofrimento, temos motivo para considerar o resultado e alegria eterna de Jesus, o Qual em Seu próprio sofrimento na cruz de um condenado, clamou: “Deus meu, Deus meu, por que Me desamparaste?” (Mt 27.16).
Se a deslealdade e o sofrimento da vida não te deixam aceitar que um Deus no céu Se preocupa com você, considere o sofrimento dAquele que o Isaías chamou de “Homem de dores e experimentado nos sofrimentos” (53.3). Pense em suas costas dilaceradas, Sua fronte ensangüentada, Suas mãos e pés perfurados pelos cravos, Seu lado rasgado, Sua agonia no Getsêmane e no Seu grito de abandono. Considere que ele declarou que não estava sofrendo por seus pecados, mas pelos nossos. Para nos dar o direito de escolher, Ele nos deixa sofrer. Mas Ele mesmo carregou a dor e penalidade final por todos os nossos pecados (2 Co. 5.21; 1Pd. 2.24).
Texto selecionado pelo irmão Delcio Meireles
2. A Dor Nos Avisa do Perigo: Odiamos a dor principalmente naqueles que amamos. Mas sem o desconforto o doente não procuraria o médico. Os corpos exaustos não buscariam o descanso, os criminosos não temeriam a Lei, os filhos ririam da correção. Sem as dores da inconsciência, a insatisfação diária do tédio ou o anseio vazio pela importância, as pessoas que foram feitas para encontrar satisfação em um Pai Eterno, se contentariam com muito menos que isso. O exemplo de Salomão, seduzido pelo prazer e instruído por suas dores, nos mostra que mesmo os sábios entre nós tendem a se desviar do bem de Deus, até serem aprisionados pela dor resultante das próprias escolhas limitadas.
3. As Dores e as Coisas Ocultas do Coração: O sofrimento é sempre provocado pelas mãos dos outros, mas ele tem um modo de revelar o que está em nossos próprios corações. A capacidade para amar, ter misericórdia, irar, invejar e orgulhar jazem latentes até serem despertadas pelas circunstâncias. Força e fraqueza de coração não são encontradas quando tudo está indo do nosso jeito, mas sim quando chamas de sofrimento e tentação provam o valor do nosso caráter. Assim como o ouro e a prata são refinados pelo fogo, e carvão precisa de tempo e pressão para se tornar um diamante, assim o coração humano é revelado e desenvolvido por suportar a pressão e o calor do tempo e das circunstâncias. A força de caráter é revelada não quando tudo está bem, mas na presença da dor e do sofrimento humano.
4. A Dor e as Divisas da Eternidade: Se a morte é o fim de tudo, então uma vida cheia de sofrimento não é justa. Mas se o fim dessa vida nos leva ao começo da eternidade, então as pessoas mais afortunadas no universo são aquelas que descobrem, através do sofrimento, que esta vida não é tudo o que temos para viver. Aqueles que encontram a si mesmos e ao Deus eterno através do sofrimento não desperdiçaram suas dores. Eles permitiriam que sua pobreza, tristeza e fome os conduzisse ao Senhor da eternidade. Esses são os que hão de descobrir para sua alegria infindável porque Jesus disse: “Bem aventurado são os pobres de espírito, porque deles é o Reino de céus.”
5. A Dor Nos Desprende Dessa Vida: Com o tempo, nosso trabalho e nossas opiniões são menos e menos procuradas. Nossos corpos começam a piorar com o desgaste e pouco a pouco caem num desuso inevitável. As juntas endurecem e doem, os olhos escurecem, a digestão fica lenta, o sono se torna difícil, os problemas aumentam e as opiniões diminuem. Mas, se a morte não é o fim, mas apenas o começo de um novo dia, então a maldição da idade avançada também é uma benção. Cada nova dor torna este mundo menos convidativo e a próxima vida mais atraente. A seu modo, a dor prepara o caminho para uma partida maravilhosa.
6. A Dor e a Nossa Confiança em Deus: O mais famoso sofredor de todos os tempos foi um homem chamado Jó. Ele perdeu seus filhos no vento e no fogo, seus bens num ataque inimigo e sua saúde nos tumores dolorosos. Diante de tudo isso, Deus não disse a Jó porque isso estava acontecendo. Enquanto Jó rebateu as acusações dos seus amigos, o céu permaneceu silencioso. Quando Deus finalmente falou, Ele não revelou que o Seu mais antigo inimigo, Satanás, havia desafiado os motivos de Jó em servir a Deus. O Senhor também não pediu desculpas por permitir que Satanás testasse a devoção de Jó. Pelo contrário, Deus falou sobre as cabras monteses dando à luz, filhotes de leão caçando, corvos no ninho, as largas passadas do cavalo, as maravilhas dos céus, os segredos do mar e o ciclo das estações. Jó pode concluir que se Deus tinha poder e sabedoria para criar este universo físico, havia razão para se confiar nesse mesmo Deus nos tempos de sofrimento.
7. Deus Sofre Junto Conosco: Ninguém tem sofrido mais do que nosso Pai no céu. Ninguém tem pago um preço maior por permitir que o pecado entrasse no mundo. Ninguém tem sofrido tão continuamente por causa da dor de uma raça arruinada. Ninguém tem sofrido como Aquele, que pagou por nossos pecados no corpo crucificado do Seu Próprio Filho, do que Aquele que, quando estendeu seus braços e morreu, nos revelou o quanto nos ama. É este Deus que, ao nos atrair a si mesmo, nos pede para confiar nele quando estamos sofrendo e quando aqueles que não são mui queridos choram em nossa presença. (1 Pd. 2.21; 3.18; 4.1)
8. O Conforto de Deus é Maior Que a Dor: O apóstolo Paulo implorou ao Senhor que tirasse uma fonte não identificada de sofrimento. Mas o Senhor recusou dizendo: “Minha graça é suficiente para ti, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.” Ao que Paulo respondeu: “Por isso, de boa vontade antes me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que repouse sobre mim o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas minhas fraquezas, a fim de que repouse sobre mim o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas minhas fraquezas, nas injurias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco, então é que sou forte” (2 Co. 12.9,10). Paulo aprendeu que ele preferia estar com Cristo no sofrimento do que sem Cristo na saúde e circunstâncias agradáveis.
9. A Dor nos Aproxima dos Outros: Ninguém escolheria dor e sofrimento, mas quando não há escolha, resta alguma consolação. Os desastres naturais e os tempos de crise têm uma forma de nos reunir. Furacões, incêndios, terremotos nos conduzem à nossa sensibilidade. Repentinamente nos lembramos da nossa própria mortalidade e que as pessoas são mais importantes que coisas, que precisamos uns dos outros, e acima de tudo, precisamos de Deus. Cada vez que descobrimos o conforto de Deus, em nosso sofrimento, nossa capacidade de ajudar os outros é aumentada. Isso Paulo tinha em mente ao escrever. “... Pai das misericórdias e Deus de toda consolação, que nos conforta em todas as nossas tribulações, para que possamos confortar aqueles que são atribulados, com o consolo que nós somos consolados por Deus”. (2 Co. 1.3-4).
10. Deus Transforma o Sofrimento em Bem: Essa verdade pode ser melhor vista em muitos exemplos da Bíblia. Através do sofrimento de Jó, podemos ver um homem que não apenas teve um conhecimento mais profundo de Deus, mas tse tornou numa fonte de encorajamento para todas as gerações vindouras. José foi rejeitado, traído, vendido como escravo aprisionado injustamente. Nele vemos alguém que pode dizer aos que o feriram: “Vós intentaste mal contra mim... . Deus o transformou em bem” (Gn. 50.20). Quando tudo em nós grita contra os céus por permitir o sofrimento, temos motivo para considerar o resultado e alegria eterna de Jesus, o Qual em Seu próprio sofrimento na cruz de um condenado, clamou: “Deus meu, Deus meu, por que Me desamparaste?” (Mt 27.16).
Se a deslealdade e o sofrimento da vida não te deixam aceitar que um Deus no céu Se preocupa com você, considere o sofrimento dAquele que o Isaías chamou de “Homem de dores e experimentado nos sofrimentos” (53.3). Pense em suas costas dilaceradas, Sua fronte ensangüentada, Suas mãos e pés perfurados pelos cravos, Seu lado rasgado, Sua agonia no Getsêmane e no Seu grito de abandono. Considere que ele declarou que não estava sofrendo por seus pecados, mas pelos nossos. Para nos dar o direito de escolher, Ele nos deixa sofrer. Mas Ele mesmo carregou a dor e penalidade final por todos os nossos pecados (2 Co. 5.21; 1Pd. 2.24).
Texto selecionado pelo irmão Delcio Meireles