segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A Satanização do Natal


O conceito original do Natal era certamente profundo; e por seu mesmo significado e teor, também destinado a mais transcendental controvérsia; o qual explica a paulatina satanização do natal. A palavra "natal" é uma contração de outra palavra: "natividade", e se refere ao nascimento da prometida Semente da Mulher que esmagaria a cabeça do dragão serpente, imperador da morte, a custo de Suas feridas, Sua morte expiatória, pois seria ferido no calcanhar quando esmagasse a cabeça da serpente.

A primeira origem de tal conceito provém do hiper arcaico documento titulado Sefer toledot Adam, ou "Livro das Relações de Adão", incorporado e atualizado debaixo da divina inspiração por Moisés no Br"shit da Torah, normalmente chamado Gênesis, o primeiro livro do Pentateuco. Tal documento hiper arcaico é a segunda das relações incorporadas e atualizadas debaixo da divina inspiração por Moisés e aparece depois do Toledot ha-shamayim v-et ha-erets, ou "Relações dos Céus e da Terra", que contem as primeiras origens e o Heptameron(ou sete dias)da obra e composição dos céus e da terra. O Sefer toledot Adam, segundo a capitulação e versificação alta - medieval de Canterbury, vai desde Gn.2:4b até Gn.5:1a . Na passagem 3:14-15, um verdadeiro proto – evangelho, está escrito o seguinte: ".14Então o SENHOR Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és entre os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida. .15Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar" [negritas deste autor].

Deus promete pois à serpente, a quem o apóstolo João divinamente inspirado em Apocalipses chama : "o dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e satanás" (Ap. 12:9), que a Semente da Mulher esmagaria sua cabeça, ainda que fosse ferido. Tal ferida no calcanhar eqüivalia à Sua morte expiatória para redimir do pecado e da morte o homem, que havia sido introduzido neles pelo querubim caído Lúcifer. Tal expiação foi prefigurada no sacrifício do animal de cuja as peles recobriu a nudez disfarçada dos nossos pais primogênitos. É essa a razão pela qual Eva, quando deu a luz a Caim, disse de forma exaltada: "Adquiri um varão com o auxílio do SENHOR" (Gn.4:1). Caim significa adquirido. Provavelmente Eva pensou que Caim já seria a semente prometida. De tal maneira, Caim seria o primeiro protótipo do falso cristo, o qual assassinou o seu irmão Abel, o qual certamente se cobria, como foi com os seus pais, com o sacrifício expiatório do mais gordo de suas ovelhas, prefiguração do sacrifício de Cristo. Mas diferente do possível pensamento de Eva, o que realmente começou a acontecer na pré figurativa história de Caim e Abel, foi o início da inimizade prometida por Deus entre duas linhas, a da serpente e a de Deus. Também Caim, debaixo de inspiração maligna, antecipou-se apressadamente a chamar Enoque, iluminado, a seu primogênito; mas o verdadeiro iluminado de Deus o Enoque descendente de Sete, o qual também profetizou sobre a futura vinda dAquele que esmagaria a cabeça da serpente. O Enoque cainita era um falso iluminado, igualmente o seu pai Caim não era a verdadeira semente prometida. Mas o Enoque setita sim, profetizou por inspiração divina: "14Quanto a este(os ímpios) foi também que profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que veio o Senhor entre suas santas miríades, 15para exercer juízo contra todos e para fazer convictos todos os ímpios, acerca de todas as obras ímpias que impiamente praticam e acerca de todas as palavras insolentes que ímpios pecadores proferiram contra ele. 16Os tais murmuradores, são desobedientes, andando segundo as suas paixões. A sua boca vive propalando grandes arrogâncias; são aduladores dos outros, por motivos interesseiros." (Jd.1:14-16). A história deste Enoque setita era também conhecida pelos sumérios e caldeus, chamando-os em seu idioma de: Enmeduranna de Sipar, segundo o Prisma Well-Blundell (W:B:444,62) com o catálogo de personagens antediluvianos e outros documentos. Por sua parte, o antigo historiador dos caldeus, de nome Beroso, se refere a Enoque setita como: Evedoranjos de Pautibibla, também chamado Emenduranki. Tais tradições passaram no período intertestamentairo aos quatro conhecidos livros do Ciclo de Enoque: o etíope–grego, o eslavo. O hebreu e o arameu, ademais dos fragmentos coptos. O irmão de Jesus CRISTO, Seu apóstolo Judas Tadeu Lebeu seleciona de tal tradição o fundamental. Nessa mesma época, o rabino Ismael acrescenta tal tradição com suas "visões" da Merkabah. A sua vez, também Lameque setita, pai de Noé, tinha a esperança de que este algo assim como a semente prometida(Gn.5:28-29, do Toledot Nojá); mas Noé foi apensa uma prefiguração típica, pois salvou a humanidade na arca durante o Dilúvio. Do qual o apóstolo Pedro nos ensina que é uma prefiguração do batismo em Cristo (1Pd.3:20-23). Mas já passado o Dilúvio, aparece outro protótipo do anticristo: Ninrode , ou Nino, quem está por detrás da chamada civilização de Nim-Marad, equivalente a Suméria. Sua esposa Semiramis, depois da morte trágica daquele, deifica ao herói mediante o espiritismo; e dali surge o modelo mitológico da mãe que se torna esposa do filho, pois Samiramis considerou a Ninrode como Zoroastra, isto é, a semente prometida. A este respeito, recomendo o leitor ao capítulo 7 do livro "Pespectiva del Hombre", deste mesmo autor: "Relaciones histórico-mitologales". Sobre tal transformação mitológica bem nos informa Alexander Hislop, com a sua abundante bibliografia no seu recomendável livro: "Las Dos Babilonias", o qual lhe custou a vida, pois o mataram por isso em 1854. Baseado nele e outros estudos históricos, recentemente Ralf Woodrow escreveu sua famosa "Babilônia, a Religião dos Mistérios", onde nos informa da paganização da cristandade periférica a partir de Constantino.

Mas não vamos nos adiantar tanto. Depois da época de Ninrode, aparece Abraão, pai da Fé. A este vem a promessa de que em sua semente seriam bendita todas as famílias na terra. De modo que a semente da Mulher seria também a Semente de Abraão; e assim sucessivamente, viria pela linha de Isaque, de Jacó Israel e da tribo de Judá. E então também da família de Isai(Jessé) e do rei Davi. Nos dias de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá, Isaías e Miquéias profetizam acerca de tal nascimento. Isaías profetizou: "Portanto, o SENHOR mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel (Deus conosco).../...Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso , Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; para que se aumente o seu governo e venha paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e o firmar mediante o juízo e a justiça, desde agora e para sempre. O zelo do SENHOR dos exércitos fará isto" (Is.7:14; 9:6-7).

De sua, Miquéias profetizou: "E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cuja as origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. Portanto, o SENHOR os entregará até ao tempo em que a que está em dores tiver dado à luz, então, os restantes dos seus irmãos voltará aos filhos de Israel" (Mq.5:2-3). De modo que, por um lado, Isaías acrescenta ao quadro profético fato de que a Semente da Mulher que viria por Abraão, Isaque, Israel, Judá, Isai(Jessé) e Davi, seria realmente uma semente de mulher; isto é, de uma jovem donzela virgem. O qual seria o sinal divino. E por outro lado, Miquéias acrescentou que nasceria na cidade de Belém de Judá. Isso foi o que profetizou Isaías e Miquéias mais de 700 anos antes do nascimento de Jesus Cristo, como consta na documentação desenterrada pela arqueologia em Qumram e outros lugares. Ademais, Miquéias dá a entender que a vinda do Messias seria em duas etapas: a primeira em Belém, para sofrer como expiação; mas os deixaria por um tempo esperando o pacto espiritual do povo do Deus. Então, depois da formação de Cristo na Sua igreja e a conversão de Israel para ser enxertado na sua própria oliveira, regressaria para reinar, já não a Belém, senão no monte das oliveiras, também segundo outras profecias.

O significado profundo do natal, ou natividade, é o recebimento do nascimento do Messias em Belém, que veio para desfazer as obras do Diabo. Por isso o dragão, segundo Apocalipses, para na frente da Mulher, com a intenção de devorar o menino após o seu nascimento. E agora já não é mais o turno de Caim, nem de Nirode, senão de Roma por mão de Herodes, chamado pelo seus de o grande, para levantar-se contra o Ungido de Deus. Mas avisados sobrenaturalmente fogem para o Egito. Depois da conversão de Constantino, imperador romano, a serpente procura então imitação na paganização da cristandade periférica. O paganismo continua então adotando os nomes cristãos para as festas pagãs, e isso com a conivência de líderes contemporizadores e de curta visão. O solstício de inverno no hemisfério norte, figurado com uma aureola solar especial, dá lugar à festa do sol invicto, com pano e fundo mitraico, tão apreciado por Carlos Gustavo Jung, guru da nova era, que é a velha era de novo. A festa do sol invicto, pois ao Messias nas Sagradas Escrituras é chamado de: O Sol da Justiça, é convertida então na celebração do nascimento do menino Jesus, mas totalmente fora das verdadeiras conotações cronológicas, senão apenas temáticas.

O aspecto cronológico verdadeiro do nascimento e Jesus é o seguinte: o sacerdote Zacarias, casado com Isabel, que era parente da virgem Maria, pertencia a classe de Abias, a oitava classe entre os 24 turnos sacerdotais estabelecidos por Davi. A cada classe correspondiam 15 dias entre os 360 do ano lunar para exercer a liturgia sagrada no santuário. A oitava classe , a de Abias, à qual Zacarias pertencia, o pai de João o batista, completava sua liturgia ao terminar o quarto mês, rebyhy. O ano bíblico e cósmico começa no equinócio de primavera, quando brota a vida, segundo a vontade de Deus expressa a Israel na Torah (Êxodo 12), no mês de Abib Nissán, entre a segunda quinzena de março e a primeira de abril. Depois dos meses (1)Abib Nissán, (2)Zif, (3)Siván e (4)hebyhy, ao terminar Zacarias a sua liturgia, Isabel sua esposa concebe e no sexto mês de sua gravidez, Maria então concebe pelo Espírito Santo conforme a profecia e o novo anúncio divino pelo anjo Gabriel. Portanto, o 6 meses de Isabel correspondem a (5)hamyshy, (6)Elul, (7)Etanim, (8)Bul, (9)Kisleu, (10)Tebet, no décimo mês do ano, Tebet, o sexto da gravidez de Isabel, aparece Gabriel a Maria para anunciar-lhe a concepção de Jesus. Tebet eqüivale a segunda quinzena de dezembro e a primeira de janeiro. Contando então os nove meses da gravidez de Maria, teremos: (11)Shebat, (12)Adar, (1)Abib Nissán, (2)Zif, (3)Siván, (4)rebyhy, (5)hamyshy, (6)Elul, (7)Etanim. Portanto, Jesus Cristo nasceu no sétimo mês do ano bíblico e cósmico, chamado nas Sagradas Escrituras: Etanim, que corresponde com a segunda quinzena de setembro e a primeira de outubro, o mês do zodíaco astrônomo corresponde a Virgo, pois o Messias nasceu da virgem como Semente da Mulher. Neste mês se celebra o dia da expiação, pois Jesus Cristo nasceu de uma virgem para morrer pelos nossos pecados e redimir-nos do pecado e da morte. O ciclo que começa em Virgo termina em Leo, pois o Messias regressará pela segunda vez como o Leão da tribo de Judá para julgar e reinar.

Dionísio o Exíguo, o erudito depois do calendário gregoriano que substituiu ao juliano, e que usamos atualmente, está defasado em um septenário(sete anos), pois errou ao colocar o nascimento de Jesus Cristo depois da morte de Herodes, chamado de grande pelos seus. No entanto, Jesus Cristo nasceu antes da morte de Herodes, pois este foi visitado magos da Anatólia(Ásia Menor) depois do nascimento do menino Jesus. Passado um tempo, este Herodes organizou a matança do filhos inocentes de Raquel em Efrata, quando José, Maria e Jesus já haviam fugido para o Egito. O fenômeno astral que guiou os magos desde sua terra, em três etapas até Belém, foi descoberto pelo grande astrônomo Johanes Kepler, que comprovou cientificamente que uns anos antes da morte de Herodes, se viu três vezes desde o ângulo de Belém, a conjunção dos planetas Júpiter e Saturno. Desde a presença do profeta Daniel na Pérsia como líder dos magos, os mazdeitas esperavam ao Rei dos Judeus prometido. E posto que Júpiter é o planeta real e Saturno o sabatino(saturday), e o sábado está ligado aos judeus , a conjunção de Júpiter e Saturno significou para eles o sinal do nascimento do Reis dos Judeus. A conjunção também se deu, pois, no mês de Etanim. Mas vemos então o desejo da serpente de fazer-se igual a Deus, quando na forma ocultista influencia no desenho da estrela de Belém, um pentagrama com duas pontas para cima, como os chifres do rosto de bezerro(ou bode de Mendes) do querubim caído. O intuito de Lúcifer sempre foi satanizar o natal.

A partir de Francisco de Assis, iniciou-se a lembrar-se do natal com a elaboração de presépio. Desgraçadamente, a partir dos países nórdicos juntamente com a conivência luterana, introduziu-se a figura da árvore de natal. Vemos então como a serpente substituiu ao presépio com a árvore de natal e o nascimento de Jesus com a "terna" história de santa Klaus, Papai Noel. O que era uma celebração religiosa e espiritual, foi transformado pela serpente em orgia de bebedices e comilanças, cada vez mais parecida ao halloween das bruxas. De fato, ao lado de Papai Noel começaram a aparecer as mamães Noel sexis com roupas menores. Começou-se a falar de magia e fantasia e agora está rodeada de duendes; precisamente dos servidores da serpente, igualmente os comerciais inspirados que estão por detrás da balela universal. Porque não é somente em um país que esta satanização vem acontecendo, senão em todo mundo, onde, como Caim, Ninrode e Judas Iscariote, as elites "iluminadas" através das multinacionais roubam o show, deificando o dragão. Hoje mesmo recebi um folheto de propaganda para celebrar o natal com duendes e dragões, enquanto o nome do Senhor Jesus Cristo é ridicularizado. Este é o espírito que está por detrás da satanização atual e antiga do natal. Detrás do programa de usurpação maligna e luciferana, estão as elites do druismo iluminat, digitador da maçonaria, cujo Conselho de 13 Grande Druidas, não faz muito presidido por Gaven Frost em seu programa de ocultização do cristianismo, segundo os testemunhos de Lance Collins ou John Todd, Mike O" Connors e outros, realiza o ecumenismo ocultista das elites esotéricas anticristãs. Tenho passado por vário países e pude observar que a manipulação da educação e do comércio não é um assunto local e sim global. Em todos os colégios das minhas filhas e em vários países, se promove o mesmo filme de Aladim e a lâmpada mágica(maravilhosa), para induzir às crianças e os jovens, se não podem com os adultos, ao ocultismo. O livro pedido para leitura à minha filho no colégio "Carlos Basa calabaza", onde um demônio malcheiroso se faz amigo de um criancinha para que nunca venha a separar dele. Promoveram Batman como herói dos jovens; e quando alcançaram o objetivo de novo culto, declararam com feroz propaganda a Batman como o rei dos demônios. Natal nada tem a ver com duendes, nem dragões, nem magia, nem fantasia, nem comilanças e bebedices, papais Noel e mamãezinhas sexis, como se fosse outro halloween de bruxas; natal tem a ver com o nascimento virginal de Jesus Cristo em Belém para desfazer as obras do diabo, perdoar nossos pecados e conduzir-nos à glória divina ao outro da morte. Satanás e seus dráculas só desejam deformar a imagem de Deus no homem e reduzi-lo ao tormentoso inferno com uma gargalhada sinistra. DISSE Jesus Cristo: "Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha."

Gino Iafrancesco V., 2006, Bogotá

domingo, 17 de outubro de 2010

Onde esta a Igreja de Cristo?


Você já deve ter visto que não pertenço a qualquer denominação religiosa, mas me congrego com outros irmãos somente ao nome do Senhor Jesus e reconhecendo o Seu Corpo, a Igreja, aquela (a única) que inclui TODOS os salvos.

Quanto à sua pergunta, o único templo que Deus reconhece é o templo de Jerusalém (agora destruído). No início da igreja (a partir de Atos 2) os primeiros cristãos ainda não tinham entendimento de que deviam se apartar daquela forma de coisas que pertenciam ao culto judaico (isso depois seria melhor explicado na epístola aos Hebreus) e continuaram a frequentar o templo de Jerusalém.

Mais tarde nós os encontramos se reunindo em casas e assim foi durante alguns séculos, até o Império Romano adotar o cristianismo como religião oficial do império e transformar o culto cristão em uma mescla de judaísmo, cristianismo e paganismo. A partir de então começaram a surgir templos cada vez mais luxuosos e esse costume continuou mais tarde também com os protestantes, que apenas tiraram os ídolos de seu interior, mas mantiveram o conceito de "templo".

Quando cristãos se reúnem, o lugar físico não importa muito. Pode ser numa casa, salão, escola, garagem, barco ou até debaixo de uma árvore. O "templo", na atual dispensação, é cada cristão (individualmente) e a igreja (coletivamente). Entenda como "igreja" o corpo de Cristo, do qual fazem parte TODOS os salvos.

Quanto à sua outra pergunta, "Onde está a Igreja de Cristo?", ela está neste mundo. Se mudar sua pergunta para "onde estão as Forças Armadas" você entenderá melhor, pois dificilmente alguém poderá especificar um local físico onde estejam concentradas todas as Forças Armadas.

Se uma esquadrilha de aviões passar sobre sua cabeça você pode apontar para ela e dizer que as forças armadas estão ali. Se vir um cruzador no mar, pode fazer o mesmo. Se cruzar com uma divisão de tanques na estrada, pode dizer que aquilo são as forças armadas indo para algum exercício.

Então, quando você vê cristãos, pessoas salvas pelo sangue de Cristo, você está vendo a Igreja. Porém, assim como existe uma representação oficial local das forças armadas em várias cidades, representada pelos quartéis ou "tiros de guerra", existe uma representação oficial local da igreja onde dois ou três estiverem reunidos em (ou para o) nome do Senhor Jesus.

Porém, eu entendo que dois ou três que estejam reunidos em nome do Senhor Jesus "e" da "igreja X" (que não inclui todos os salvos) não podem ser considerados uma representação fidedigna da Igreja em sua manifestação local, pois estão representando não todos os salvos, mas apenas o grupo dos membros da "igreja X".

Uma vez um irmão, que se reunia ao nome do Senhor Jesus somente, ia para sua casa depois de ter se reunido com os irmãos para partir o pão e o vinho em memória do corpo e sangue do Senhor na celebração da Ceia do Senhor. No caminho ele se encontrou com outro cristão, seu irmão em Cristo e disse:

- Hoje vi você lá conosco, enquanto participava da Ceia do Senhor.

- Impossível! - respondeu o outro - Eu nunca frequentei aquele lugar.

- Mas eu vi sim, tenho certeza. Você estava no pão que partimos.

1Co 10:16, 17 "Porventura, o cálice de bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é, porventura, a comunhão do corpo de Cristo? Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo; porque todos participamos do mesmo pão".

Palavras do irmão Mario Persona
www.respondi.com.br

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Porque Deus Permite o Sofrimento

1. O Sofrimento e a Liberdade de Escolha: Pais amorosos anseiam por proteger seus filhos da dor desnecessária. Mas os pais que são sábios conhecem o perigo da proteção excessiva. Eles sabem que a liberdade de escolha jaz do coração do que significa o ser humano, e que um mundo sem escolha seria pior do que um mundo sem dor. Pior ainda seria um mundo cheio de gente que poderia fazer escolhas erradas sem sofrer qualquer dor. Ninguém é mais perigoso do que o mentiroso, o ladrão ou o assassino que não sente o mal que está causando a si e aos outros (Gn. 2. 15-17).

2. A Dor Nos Avisa do Perigo: Odiamos a dor principalmente naqueles que amamos. Mas sem o desconforto o doente não procuraria o médico. Os corpos exaustos não buscariam o descanso, os criminosos não temeriam a Lei, os filhos ririam da correção. Sem as dores da inconsciência, a insatisfação diária do tédio ou o anseio vazio pela importância, as pessoas que foram feitas para encontrar satisfação em um Pai Eterno, se contentariam com muito menos que isso. O exemplo de Salomão, seduzido pelo prazer e instruído por suas dores, nos mostra que mesmo os sábios entre nós tendem a se desviar do bem de Deus, até serem aprisionados pela dor resultante das próprias escolhas limitadas.

3. As Dores e as Coisas Ocultas do Coração:
O sofrimento é sempre provocado pelas mãos dos outros, mas ele tem um modo de revelar o que está em nossos próprios corações. A capacidade para amar, ter misericórdia, irar, invejar e orgulhar jazem latentes até serem despertadas pelas circunstâncias. Força e fraqueza de coração não são encontradas quando tudo está indo do nosso jeito, mas sim quando chamas de sofrimento e tentação provam o valor do nosso caráter. Assim como o ouro e a prata são refinados pelo fogo, e carvão precisa de tempo e pressão para se tornar um diamante, assim o coração humano é revelado e desenvolvido por suportar a pressão e o calor do tempo e das circunstâncias. A força de caráter é revelada não quando tudo está bem, mas na presença da dor e do sofrimento humano.

4. A Dor e as Divisas da Eternidade:
Se a morte é o fim de tudo, então uma vida cheia de sofrimento não é justa. Mas se o fim dessa vida nos leva ao começo da eternidade, então as pessoas mais afortunadas no universo são aquelas que descobrem, através do sofrimento, que esta vida não é tudo o que temos para viver. Aqueles que encontram a si mesmos e ao Deus eterno através do sofrimento não desperdiçaram suas dores. Eles permitiriam que sua pobreza, tristeza e fome os conduzisse ao Senhor da eternidade. Esses são os que hão de descobrir para sua alegria infindável porque Jesus disse: “Bem aventurado são os pobres de espírito, porque deles é o Reino de céus.”

5. A Dor Nos Desprende Dessa Vida:
Com o tempo, nosso trabalho e nossas opiniões são menos e menos procuradas. Nossos corpos começam a piorar com o desgaste e pouco a pouco caem num desuso inevitável. As juntas endurecem e doem, os olhos escurecem, a digestão fica lenta, o sono se torna difícil, os problemas aumentam e as opiniões diminuem. Mas, se a morte não é o fim, mas apenas o começo de um novo dia, então a maldição da idade avançada também é uma benção. Cada nova dor torna este mundo menos convidativo e a próxima vida mais atraente. A seu modo, a dor prepara o caminho para uma partida maravilhosa.

6. A Dor e a Nossa Confiança em Deus:
O mais famoso sofredor de todos os tempos foi um homem chamado Jó. Ele perdeu seus filhos no vento e no fogo, seus bens num ataque inimigo e sua saúde nos tumores dolorosos. Diante de tudo isso, Deus não disse a Jó porque isso estava acontecendo. Enquanto Jó rebateu as acusações dos seus amigos, o céu permaneceu silencioso. Quando Deus finalmente falou, Ele não revelou que o Seu mais antigo inimigo, Satanás, havia desafiado os motivos de Jó em servir a Deus. O Senhor também não pediu desculpas por permitir que Satanás testasse a devoção de Jó. Pelo contrário, Deus falou sobre as cabras monteses dando à luz, filhotes de leão caçando, corvos no ninho, as largas passadas do cavalo, as maravilhas dos céus, os segredos do mar e o ciclo das estações. Jó pode concluir que se Deus tinha poder e sabedoria para criar este universo físico, havia razão para se confiar nesse mesmo Deus nos tempos de sofrimento.

7. Deus Sofre Junto Conosco:
Ninguém tem sofrido mais do que nosso Pai no céu. Ninguém tem pago um preço maior por permitir que o pecado entrasse no mundo. Ninguém tem sofrido tão continuamente por causa da dor de uma raça arruinada. Ninguém tem sofrido como Aquele, que pagou por nossos pecados no corpo crucificado do Seu Próprio Filho, do que Aquele que, quando estendeu seus braços e morreu, nos revelou o quanto nos ama. É este Deus que, ao nos atrair a si mesmo, nos pede para confiar nele quando estamos sofrendo e quando aqueles que não são mui queridos choram em nossa presença. (1 Pd. 2.21; 3.18; 4.1)

8. O Conforto de Deus é Maior Que a Dor:
O apóstolo Paulo implorou ao Senhor que tirasse uma fonte não identificada de sofrimento. Mas o Senhor recusou dizendo: “Minha graça é suficiente para ti, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.” Ao que Paulo respondeu: “Por isso, de boa vontade antes me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que repouse sobre mim o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas minhas fraquezas, a fim de que repouse sobre mim o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas minhas fraquezas, nas injurias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco, então é que sou forte” (2 Co. 12.9,10). Paulo aprendeu que ele preferia estar com Cristo no sofrimento do que sem Cristo na saúde e circunstâncias agradáveis.

9. A Dor nos Aproxima dos Outros:
Ninguém escolheria dor e sofrimento, mas quando não há escolha, resta alguma consolação. Os desastres naturais e os tempos de crise têm uma forma de nos reunir. Furacões, incêndios, terremotos nos conduzem à nossa sensibilidade. Repentinamente nos lembramos da nossa própria mortalidade e que as pessoas são mais importantes que coisas, que precisamos uns dos outros, e acima de tudo, precisamos de Deus. Cada vez que descobrimos o conforto de Deus, em nosso sofrimento, nossa capacidade de ajudar os outros é aumentada. Isso Paulo tinha em mente ao escrever. “... Pai das misericórdias e Deus de toda consolação, que nos conforta em todas as nossas tribulações, para que possamos confortar aqueles que são atribulados, com o consolo que nós somos consolados por Deus”. (2 Co. 1.3-4).

10. Deus Transforma o Sofrimento em Bem:
Essa verdade pode ser melhor vista em muitos exemplos da Bíblia. Através do sofrimento de Jó, podemos ver um homem que não apenas teve um conhecimento mais profundo de Deus, mas tse tornou numa fonte de encorajamento para todas as gerações vindouras. José foi rejeitado, traído, vendido como escravo aprisionado injustamente. Nele vemos alguém que pode dizer aos que o feriram: “Vós intentaste mal contra mim... . Deus o transformou em bem” (Gn. 50.20). Quando tudo em nós grita contra os céus por permitir o sofrimento, temos motivo para considerar o resultado e alegria eterna de Jesus, o Qual em Seu próprio sofrimento na cruz de um condenado, clamou: “Deus meu, Deus meu, por que Me desamparaste?” (Mt 27.16).

Se a deslealdade e o sofrimento da vida não te deixam aceitar que um Deus no céu Se preocupa com você, considere o sofrimento dAquele que o Isaías chamou de “Homem de dores e experimentado nos sofrimentos” (53.3). Pense em suas costas dilaceradas, Sua fronte ensangüentada, Suas mãos e pés perfurados pelos cravos, Seu lado rasgado, Sua agonia no Getsêmane e no Seu grito de abandono. Considere que ele declarou que não estava sofrendo por seus pecados, mas pelos nossos. Para nos dar o direito de escolher, Ele nos deixa sofrer. Mas Ele mesmo carregou a dor e penalidade final por todos os nossos pecados (2 Co. 5.21; 1Pd. 2.24).

Texto selecionado pelo irmão Delcio Meireles

domingo, 29 de agosto de 2010

Os desapontamentos da vida

“Fui Eu que Fiz isto”
(1 Reis 12:24)

Os desapontamentos da vida são na realidade apenas determinações do meu amor. Tenho uma mensagem para ti hoje, meu filho. Vou segredá-la suavemente ao teu ouvido, a fim de que as nuvens anunciadoras da tempestade, quando aparecerem, sejam douradas de glória, e para que os espinhos, que porventura cerquem o teu caminho, sejam afastados. A mensagem é curta – uma simples frase, mas deixa que entre no fundo do teu coração e que seja para ti como almofada onde possas descansar a tua cabeça fatigada:

FUI EU QUE FIZ ISSO”
* Você nunca imaginou que tudo o que te diz respeito, diz respeito a Mim Também? “Porque aquele que tocar em vós toca na menina do Meu olho” (Zc 2:8). Você é precioso para mim, e é por isso que me interesso especialmente pelo seu crescimento espiritual. Quando a tentação te assalta e o inimigo “vem como uma inundação”, quero que você saiba que “isto vem de mim”. Eu sou o Deus das circunstâncias. Você não foi colocado onde está por acaso, e sim porque este é o lugar que escolhi para você. Você não pediu para ser humilde? Saiba que o lugar onde você está é o único onde poderás aprender bem esta lição. É por intermédio de tudo quanto te rodeia e até dos que te cercam que a Minha vontade em você se cumprirá. Você tem dificuldades monetárias? Custa-te viver com o que tens? “Eu é que fiz isto”. Porque Eu possuo todas as coisas. Quero que recebas tudo, e que dependas inteiramente de Mim. As minhas riquezas são ilimitadas (Fl 4:19). Prova-me para que se não diga a teu respeito: “Contudo, não creu no Senhor seu Deus”.


* Você está passando pela noite escura da aflição? “Eu fiz isto”. Deixei-te sem qualquer auxílio humano para que ao voltares para Mim, encontres consolação eterna (2 Tess 2.16,17).

* Você está desiludido com algum amigo em quem você confiou? “Fui Eu que Fiz isto”. Permiti esse desapontamento para que você pudesse aprender que Eu, Jesus, sou o teu melhor Amigo. Eu te livro de cair, combato as tuas lutas. Anseio por ser o seu confidente.

* Alguém disse coisas falsas sobre você? Não fique preocupado; vem para mais perto de Mim, debaixo das minhas asas, longe de qualquer troca de palavras, porque “Eu farei sobressair a tua justiça como a luz e o teu juízo como o meio dia” (Salmo 37:6). Onde estão os teus planos? Você se sente esmagado e abatido? “Fui Eu que fiz isto”. Não foi você quem fez os seus planos, e depois Me pediu para abençoá-los? Eu quero fazer os teus planos. Eu quero assumir toda a responsabilidade, porque ela é pesada demais e você não poderia realizá-la sozinho (Êx 18:18).

* Você já desejou alguma vez fazer qualquer coisa de grande importância no teu trabalho por Mim? E, em vez disto foi posto de parte, talvez num leito de dor e sofrimento? “Fui Eu que fiz isto”. Não podia prender a tua atenção doutra forma, enquanto estavas tão ativo. Desejo ensinar-te algumas das Minhas lições mais profundas. Somente aqueles que aprenderam esperar pacientemente é que podem Me servir. Os Meus melhores trabalhadores são, às vezes, aqueles que estão fora do serviço ativo, pois assim eles podem aprender a manejar melhor a arma que se chama Oração.

* Foste chamado de repente a ocupar uma posição difícil, cheia de responsabilidade? Vai, conta Comigo! Dou-te esta posição, cheia de dificuldades, porque “O Senhor teu Deus, te abençoará em tudo quanto fizeres” (Dt 15:18).

* Ponho hoje nas tuas mãos o vaso de óleo santo. Tira tudo quanto quiseres meu filho, para que todas as circunstâncias que possam levantar-se diante dos teus pés, cada palavra que te magoe, qualquer coisa que prove a tua paciência, cada manifestação da tua fraqueza, sejam ungidas com este óleo santo. Não esqueça que, interrupções são instruções divinas. A dor que você sofrer será na medida em que você Me enxergar em todas as coisas. Portanto, aplica o teu coração a todas as palavras que hoje testifico entre vós, ”Porque elas são a vossa vida” (Dt 32:46,47).

Este manuscrito foi achado na Bíblia de John Nelson Darby, depois do seu falecimento.

Extrído do site www.delciomeireles.com

Como desenvolver o fruto do Espirito?

Gl 5:22 "Mas o fruto do espírito é: caridade, (Gr. ágapéi: amor divino em ação) gozo (alegria, satisfação), paz, longanimidade (paciência, tolerância), benignidade (gentileza, consideração), bondade (desejo de ajudar), (fidelidade), mansidão (brandura), temperança (domínio próprio)." Os acréscimos entre parêntese são de termos encontrados em diferentes traduções da Bíblia.

O fruto do espírito é o caráter do cristão revelado em suas múltiplas facetas. Não se trata de "frutos do Espírito", no plural, mas do "fruto do Espírito", no singular. Esse singular pode tanto dar a ideia de totalidade, como usamos em expressões como "o fruto do meu trabalho", e também de algo coeso e integral, como uma fruta que é formada por casca, polpa, sementes, fibras, vitaminas etc. Mesmo assim é uma fruta que tem todas essas coisas se desenvolvendo de forma harmoniosa e simultânea.

Quando um cristão é paciente, mas que não demonstra amor ou temperança, essa paciência pode não ser fruto do Espírito, mas apenas um traço natural de sua personalidade. Você encontra incrédulos ou ateus que podem possuir essas qualidades individuais muito mais acentuadas do que muitos cristãos, mesmo assim são apenas qualidades naturais de caráter, e não o fruto do Espírito.

Um exemplo da multiplicidade de característica de um fruto é o vinho e a descrição que um degustador especializado é capaz de fazer de suas múltiplas qualidades, apesar de ter sido produzido de uma fruta comum, a uva. Se olharmos deste ponto de vista, o fruto do Espírito é o sabor e a fragrância que os outros podem notar no crente.

Para que seja o fruto do Espírito, todas essas características precisam se desenvolver simultaneamente e em conjunto, e não individualmente. Uma fruta, cuja semente ou casca se desenvolvesse mais do que as outras partes, seria uma aberração e acabaria não passando em um teste de qualidade. Quem diz que ama a Deus e odeia a seu irmão não está falando do amor que é fruto do Espírito.

O Senhor Jesus é o exemplo perfeito de um Homem no qual podiam ser encontradas essas múltiplas facetas do fruto do Espírito:

  1. Amor: Ninguém maior amor do que o demonstrado na cruz.
  2. Gozo: Ninguém jamais teve maior gozo ou alegria em fazer a vontade do Pai.
  3. Paz: Você se lembra de como ele dormia no barco enquanto a tempestade rugia?
  4. Longanimidade: Lembra quem disse "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem"?
  5. Benignidade: Quem foi que pediu que deixassem as criancinhas irem a ele, e que disse a todos "Vinde a mim"?
  6. Bondade: Jesus é o próprio samaritano da parábola que ele mesmo contou.
  7. Fé, no sentido de fidelidade: Jesus jamais falhou em atender as expectativas, tanto do Pai como dos que vão a ele.
  8. Mansidão: Ninguém é mais manso e humilde do que aquele que lavou os pés de seus discípulos.
  9. Temperança: O Senhor manteve total controle de si mesmo e submissão ao Pai diante das tentações no deserto.

Procure enxergar o fruto do Espírito como os atributos de Cristo em nós que são produzidos pelo Espírito de Deus. Outro exercício interessante é tentar associar essas qualidades com as que encontramos relacionadas ao amor em 1 Coríntios 13:4-8.

As obras da carne, que afetam diretamente sua manifestação, são relacionadas nos versículos anteriores, como "adultério, prostituição (fornicação, imoralidade), impureza, lascívia (luxúria, libertinagem, indecência), idolatria, feitiçarias (bruxaria, superstição), inimizades (ódio), porfias (pleitos, litígios, brigas, rivalidades), emulações (ciúmes), iras (acessos de raiva), pelejas (rivalidades), dissensões (disputas, discórdias, sedições, divisões), heresias (facções, partidos), invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes" (Gl 5:19-21)

Antes que você considere isso uma lista fechada, não se esqueça dos "coisas semelhantes".

Na passagem "o fruto do Espírito" é apresentado em contraste com as "obras da carne". Obras são coisas produzidas pela energia humana e pela vontade própria, enquanto um fruto é produzido pelo ramo que recebe sua seiva do tronco. A diferença entre uma obra e um fruto é tão grande quanto a diferença entre uma fruta de plástico produzida em uma fábrica e uma fruta cultivada em um pomar. Por maior que seja a semelhança exterior de uma fruta artificial com a verdadeira, ela continua sendo uma obra morta, como são as tentativas do homem religioso de transformar seu caráter pela obediência à Lei de Moisés, que é o contraste que o contexto apresenta aqui.

Neste sentido podemos entender que as obras da carne podem tanto ser as coisas daninhas, que impedem que o fruto do Espírito se manifeste, como também nossos esforços em criarmos um fruto artificial, uma mera aparência da obra do Espírito em nossa vida. Ódio, mau humor, inquietude, intolerância, rejeição, indiferença para com os que sofrem, infidelidade, falta de humildade e de controle próprio são apenas alguns dos traços que se contrapõem ao fruto do Espírito.

Gl 5:16 "Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne".

O fruto do Espírito é cultivado por meio de uma atitude, ou "andar em Espírito", enquanto as obras da carne vêm por meio de uma concessão: dar lugar à carne para que ela se manifeste. É por isso que precisamos beber constantemente da água pura da Palavra de Deus, para que esse fruto do Espírito seja cada vez mais manifesto em nós. Lembre-se de que a fruta artificial precisa de trabalho para ser produzido, mas a verdadeira cresce em função de sua ligação com a fonte da seiva que a alimenta. Quanto maior essa ligação, maior e mais saudável a fruta. Quanto mais essa conexão com o tronco estiver estrangulada por outras coisas, menor e menos evidente é a fruta.

Se o fruto estiver incerto quanto à sua conexão com o tronco, ele não crescerá. A certeza da salvação eterna e da fidelidade de Deus nos salvando em graça são essenciais para que a seiva corra livremente. O fruto do Espírito não pode ser fabricado com nossos esforços. É só a vida de Cristo que pode produzir este fruto.

Autor: Imão Mario Persona
Extraído do site www.respondi.com.br

O Fruto do Espírito - 8ª Parte - TEMPERANÇA

Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” (Gálatas 5:22-23 RA)

Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei.” (Gálatas 5:22-23 RC)


  • TEMPERANÇA/DOMÍNIO PROPRÍO

Chegamos a ultima parte desta serie de estudos onde investigamos o significas das palavras que compõem o Fruto do Esprito conforme Gl 5:22-23. Hoje nos deteremos em investigar sobre a temperança.

Esta ultima parte do fruto do espirito é traduzida geralmente por temperança ou domínio próprio, no grego tata-se do termo “enkrateia” definido pelo Léxico Grego de Strong da seguinte forma:


enkrateia, auto controle (virtude de alguém que domina seus desejos e paixões, esp. seus apetites sensuais)

Já o dicionário Vine nos traz o seguinte:

enkrateia, derivado de kratos, “força”, ocorre em At 24:25; Gl 5:22; 2Pe 1:6(duas vezes), em todo esses textos sendo traduzido por “temperança”; “autocontrole” é a tradução preferível, visto que a “temperança” está limitada a uma forma de autocontrole; as varias capacidades concedidas por Deus ao homem são passáveis de abuso; o uso correto delas exige o poder controlador da vontade sob operação do Espirito de Deus; em At 24:25, a palavra vem depois de “justiça”, o que representa as reivindicações de Deus, sendo o autocontrole a resposta do homem a ela; em 2 Pe 1:6, a palavra vem depois de “ciência”(ou “conhecimento”), sugerindo que o que se aprende deve ser posto em pratica.(Dicionário Vine, CPAD)

Como podemos ver, a temperança ou domínio próprio, consiste no poder de auto dominar-se, não cedendo as nossas próprias paixões ou desejos, esmurando o corpo para que não ame a preguiça, refreando a língua e as ações, controlando as faculdades mentais e emocionais. Temperança é o poder para rejeitar a nossa vontade e fazer a vontade de Deus. Temperança é “já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim”.

O homem sem Deus apesar de conhecer o bem e o mal(Gn 3:22), é totalmente incapaz de rejeitar o mal e escolher o bem.

Ele(Deus) vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, —pela graça sois salvos,” (Efésios 2:1-5 RA)

Mesmo o cristão, que tem a vida de Deus, pode falhar e não ter domínio próprio. Nós podemos ser escravizados pelo nosso próprio corpo, as vezes pode ser uma tortura acordar cedo para ler a palavra ou orar. Podemos não ter controle sobre a nossa própria língua e falar coisas que depois venhamos a arrepender-nos. Muitas vezes não conseguimos controlar nem nosso próprio pensamento, a mente é um orgão da nossa alma, mais parece que não nos obedece, queremos esquecer algo, mas ela insiste em ficar pensando naquilo. Nós deveríamos controlar nossas emoções, mas parece que elas é que nos controlam, perdemos a calma e nos irritamos como se não tivéssemos um Deus que está no controle de tudo. Muitos de nós não controla nem mesmo o apetite e acabam caindo no pecado de glutonaria.

A maioria dos dos cristãos tem como endereço Romanos capitulo 7:

Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto. Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim. Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim. Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” (Romanos 7:15-24 RA)

Somente o Espirito Santo pode fazer com que um homem tenha autocontrole.

Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.” (1 Coríntios 6:12 RA)

A temperança é um mandamento para o Cristão:

Porque convém que o bispo seja irrepreensível como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância; mas dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante,” (Tito 1:7-8 RC)

por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade;” (2 Pedro 1:5-6 RA)

Mas como podemos alcançar o domínio próprio? Não poderei te responder, mas creio que o caminho certamente passa por Romanos 9:

Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível. Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar. Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.” (1 Coríntios 9:25-27 RA)


Oração: Pai, tenho constantemente falhado em minha carreira, os meus fracassos em viver uma constante comunhão contigo tem sido tantos, que já não suporto mais. Ajuda-me a escolher e conseguir viver para ti, conseguir ter uma vida de oração, conseguir ter amor por tua palavra, viver em intimidade contido e sempre fazer tua vontade. Oh! Pai, socorre-me, preciso de ti, mas não tenho forças nem mesmo de subjugar meus próprios desejos. Oh! Senhor, me mostra o segredo de uma vida vitoriosa, o segredo de viver em Cristo, pois em Cristo somos mais que vencedores. Amém!


Em Cristo,

Solimar Silva e Silva

solimarss@hotmail.com

Bibliografia: Dicionario Vine, Léxico grego de Strong, Biblia Sagrada(versões RA e RC).

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O Fruto do Espirito - 7ª Parte - MANSIDÃO

“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” (Gálatas 5:22-23 RA)

“Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei.” (Gálatas 5:22-23 RC)

MANSIDÃO

Chegamos agora a penúltima parte do fruto do Espirito, trata-se da palavra grega “praotes” que é geralmente, no português, por traduzida por mansidão. De todas as traduções e versões que olhei apenas a NTLH traduziu diferente, ela usa a palavra delicadeza.

O léxico grego de Strong define esta palavra da seguinte maneira:

“Gentileza, bondade, humildade. Este termo está fundamentada na mesma idéia de humildade, e vai além dela. É a atitude de mente e o comportamento que, vindo da humildade, dispõe alguém para receber com gentileza e humildade qualquer coisa que venha a ele de outros ou de Deus.”

O dicionario Vine nos dá uma definição mais detalhada, como se segue:

“prautes” ou“praotes”, forma mais antiga , denota “mansidão”. Em seu uso na Escritura, na qual tem um significa mais extenso que nos escritos gregos seculares, não consiste só no “comportamento exterior da pessoas; nem ainda em suas relações para com o próximo; tampouco na sua mera disposição natural. Antes é uma entretecida graça da alma; e cujos exercícios são primeiro e primariamente para com Deus. É o temperamento de espirito no qual aceitamos Seus procedimentos para conosco como bons, e, portanto, sem disputar ou resistir; está relacionado deperto com a palavra tapeinophrosune [humildade], resulta diretamente dela[...] é somente o coração humildade que também é manso, e o qual, como tal, não luta contra Deus e mais ou menos se debate e combate com com Ele. Esta mansidão, porém, sendo em primeiro lugar uma mansidão para com Deus, tambem o é diante dos homens, até de homens maus, proveniente de um senso de que estes, com os insultos e danos que possam inflingir, são permitidos e empregados por Ele para castigo e purificação dos eleitos”(Trench, New Testament Synonyms, § xlii). Em Gl 5:22, está associado com o termo enkrateia, “temperança, autocontrole, autodomínio”.

O significado de proutes “não é expresso prontamente em nosso idioma, pois o termo mansidão, brandura, comumente usado, sugere franqueza e pusilanimidade em maior ou menor extensão, ao passo que prautes não diz nada disso. Não obstante, é difícil encontrar uma tradução, menos aberta á objeção que 'mansidão'; 'gentileza' foi sugerida, mas como prautes descreve uma condição de mente e coração, e visto que 'gentileza' é apropriada preferivelmente para ações, esta palavra não é melhor que a outra. Deve ser entendido claramente que a mansidão manifestada pelo Senhor e recomendada para o crente é o fruto do poder. A suposição comum é de que quando o homem é manso é porque ele não pode se ajudar; mas o Senhor era 'manso' porque Ele tinha os recursos infinitos de Deus à sua disposição. Descrita negativamente, a mansidão é o oposto da arrogância e egoísmo; é a equanimidade que de espirito que não é nem altivo nem deprimido, simplesmente porque não está de modo algum ocupado com o ego”.

“Em 2 Co 10:1, o apóstolo apela para a 'mansidão [...]de cristo'. Os cristãos são incumbidos de mostrar 'toda mansidão para com todos os homens' (Tt 3:2), pois a mansidão fica bem nos 'eleitos de Deus' (Cl 3:12). A essa virtude o 'homem de Deus' é exortado; ele deve seguir a 'mansidão' para o seu próprio bem (1 Tm 6:11), e no serviço, e mais especificamente em seus procedimentos para com os 'ignorantes e errados', ele deve exibir um 'espirito de mansidão'(1 Co 4;21; Gl 6:1); mesmo 'os que resistem' devem ser corrigidos em mansidão (2 Tm 2:25). Tiago exorta seus 'amados irmãos' para receberem 'com mansidão a palavra […] enxertada' (Tg 1:21). Pedro ordena a 'mansidão' para apresentar a razão da esperança cristã (1 Pe 3:15 RC)”(extraído de Notes on Galatians, de Hogg e Vine, pp. 294, 295).

Como podemos ver, ao contrario do pesamento comum, a mansidão nada tem a ver com falta de animo, apatia, e muito menos com covardia. Mansidão é uma virtude tão necessárias em nossos dias. O nosso Mestre foi manso e devemos seguir seus passos:

“Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma.” (Mateus 11:29 RA)

Há gloriosa promessa para os mansos:

“Mas os mansos herdarão a terra e se deleitarão na abundância de paz.” (Salmos 37:11 RA)
“Buscai o SENHOR, vós todos os mansos da terra, que cumpris o seu juízo; buscai a justiça, buscai a mansidão; porventura, lograreis esconder-vos no dia da ira do SENHOR.” (Sofonias 2:3 RA)
“Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra.” (Mateus 5:5 RA)

Por isso somos exortados:

“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição.” (Colossenses 3:12-14 RA)


Oração: Oh! Senhor, como precisamos ter um coração manso, e crer que todas as coisas são para o nosso bem, que nossa luta não é contra a carne. Pai, dá-nos pelo poder do teu Espirito a capacidade de manifestarmos a mansidão de Cristo, nosso cordeiro, e podermos embelezar nosso testemunho diante dos homens e glorificarmos o teu nome. Amém!

* Pusilanimidade = Falta de coragem; fraqueza de ânimo. (Sin.: covardia, frouxidão, poltroneria.)
* equanimidade = Ânimo inalterável, sempre igual, tanto na adversidade como nos bons momentos. Espírito sereno, equilibrado. Correção e imparcialidade.

Em Cristo,
Solimar Silva e Silva
solimarss@hotmail.com
Bibliografia: Dicionario Vine, Léxico grego de Strong, Biblia Sagrada(versões RA e RC).

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O Fruto do Espirito - 6ª Parte - FIDELIDADE/FÉ

Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” (Gálatas 5:22-23 RA)


Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei.” (Gálatas 5:22-23 RC)



Você deve ter notado que o versículo de Gl 5:22 na vesão RA(Almeida Revista e Atualizada) possui a palavra “fidelidade” e enquanto a versão RC (Almeida Revista e Corrigida) tem em seu lugar a palavra “fé”. Como podemos explicar esta divergência? Afinal de contas fé é uma coisa e fidelidade e outra. Realmente no português fé e fidelidade são palavras diferentes, o mesmo não ocorre no grego, que possui apenas uma palavra para descrever estas duas coisa.

Neste verso aparece o termo grego “pistis”, que segundo o dicionario Vine tem o seguinte significado:

pistis, primariamente, “persuasão firme”, convicção fundamentada no ouvir (cognato de peitho, “persuadir”), sempre é usado no Novo Testamento acerca da “fé em Deus ou em Jesus, ou ás coisas espirituais”.

A palavra é usada com referencia:

(a) à confiança;
“a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé(pistis), para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos;” (Romanos 3:25 RA)

(b) à fidedignidade, fidelidade, lealdade;
“E daí? Se alguns não creram, a incredulidade deles virá desfazer a fidelidade(pistis) de Deus?” (Romanos 3:3 RA)

(c) por metonímia, ao que é crido, o conteudo da crença, a “fé” ;
“E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé(pistis).” (Atos 6:7 RC)

(d) à base para a “fé”, a garantia, a certeza;
“porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza(pistis) a todos, ressuscitando-o dos mortos.” (Atos 17:31 RC)

(e) a um penhor de fidelidade, fé empenhada;
“tendo já a sua condenação por haverem aniquilado a primeira fé(pistis).” (1 Timóteo 5:12 RC)



Fé é crer na fidelidade de Deus, é ver aquele que é invisível:

“Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem. Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho. Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem.” (Hebreus 11:1-3 RA)

“De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.” (Hebreus 11:6 RA)

“todavia, o meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não se compraz a minha alma. Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma.” (Hebreus 10:38-39 RA)

Abaixo segue um trecho do livro “Five, 'Musts' of the Christian Life”(Cinco 'Deveres' da Vida Cristã) de A. W. Tozer:

“Tende fé em Deus” (Mc 11:22).

Há anos atrás Hudson Taylor chamou minha atenção para essas palavras do nosso Senhor, e me falou da imensa bênção que elas tinham sido para ele. Parecia como se o Salvador lhe dissesse: 'Hudson Taylor, vou evangelizar a o interior da China. Se você andar comigo, o farei através de você'. O desafio e a proposta foram alegremente aceitos, e antes que aquele servo fiel de Cristo passasse para o Lar, mil missionários estavam trabalhando na China.

O Segredo que ele tinha discernido foi contar com a fidelidade de Deus, e acreditar que o que foi verdadeiro para Abraão seria verdadeiro para ele mesmo. “E creu ele no Senhor, e imputou-lhe isto por justiça” (Gn 15:6).

Em 1 Samuel 1 verso 18, lemos da mãe de Samuel, que depois de ter esvaziado a sua alma a Deus, pedindo que um filho pudesse ser dado a ela, segui seu caminho, e tomou o lugar na festa do sacrifício com uma calma satisfeita em seu rosto “a mulher já não era triste”(1Sm 1:18). Se soubéssemos de tudo, suponho que descobriríamos que ela não sentiu nenhuma necessidade de repetir sua oração, de tão segura que estava do que tinha sido concedido, e que seu filho lhe seria dado. Ela reconheceu a fidelidade de Deus.

Em João 4 verso 50, o oficial, que veio da cabeceira da cama de seu filho que estava morrendo para buscar ajuda do Salvador, estava tão satisfeito porque seu pedido tinha sido respondido e seu filho vivia, que voltou para casa imediatamente depois de ter recebido a garantia do Salvador: “vai, o seu filho vive”. “E o homem creu na palavra que Jesus lhe disse, e foi-se”. Ele estava tão seguro de que sua petição foi concedia que realmente dormiu em seu caminho para Cafarnaum, de tão confiante que estava não houve mais necessidade de inquietude. Ele reconheceu absolutamente a promessa do Senhor e sabia que o que Ele disse assim deve ser. Ele não estava, portanto, em absoluto surpreso em saber pelos seus empregados na manhã seguinte que o rapaz estava curado. Ele reconheceu a promessa do Senho, e estava em paz.

Em Atos 27 verso 25 e verso 34, Paulo, que descansa na promessa de Deus de que tinha dado a ele a vida de todos os seus colegas passageiros, foi capaz de inspirar tal confiança neles que todos tomaram a sua ultima refeição antes de de lançar a carga de grãos ao mar e isso, antes mesmo que a luz do dia revelasse a enseada pela qual puderam dirigir navio. Já que Deus tinha dado a ele a palavra segura da promessa, sentiu que não havia mas nada para fazer ou temer. Em outas palavras, ele reconheceu a fidelidade de Deus.

Na bela historia de Rute, temos um ilustração na vida humana do semelhante reconhecimento da promessa de um homem confiável. Ao cair da tarde , Noemi e Rute, depois de laboriosa viagem, alcançaram Belém. Provavelmente a velha casa tinha permanecido inabitada e ali se abrigaram, dependendo para se alimenta das respiga de Rute nos campos vizinhos. Ela ajuntou com bom exito, mas a melhora definitiva da posição delas só poderia vir através de algum acordo para seu futuro. Conforme a tradição hebraica tinha uma reivindicação sobre um cidadão importante, um parente próximo, que universalmente reconhecido, e cuja presença no conselho da vila era a garantia da ordem e da justiça. Os pesamentos de Noemi constantemente se voltaram em direção a ele, e ela se alegrou em saber que ele estava preparado para fazer tudo o que estava ao seu alcance para ajuda-las.

A solução desta questão teve de ser decidida pelo conselho da vila. Horas e horas se passaram em suas lentas formalidades. Entrementes as duas mulheres esperavam o veredicto. A mulher mais velha teve fé na cuidadosa providencia de Deus e sentiu-se segura que tudo estaria bem. Rute achou difícil ser paciente. Ela continuou se colocando sobre seus pés, indo á porta, olhando para cima e para baixo da rua, febrilmente com excitação e incapaz de se conter entre luzes e sombras que perseguiam uma a outra em se coração.

Finalmente Noemi não pode suporta-lo mais, e disse: “sossega, minha filha, até que saiba como irá o caso, porque este homem não descancará até que conclua este negocio” (Rt 3: 18). Logo ouviram passos ao longo da rua e Boaz entrou para dizer que tudo foi acertado. O caminho estava aberto para ele ajustar a propriedade e o campo e tomar Rute em casamento. Depois da noite de choro veio a manhã de alegria, e Rute entendeu o que seu futuro marido pretendia dize quando falou do seu descanso sob as asas do Shequinah. Assim essas duas mulheres foram capazes de sentar calmamente esperando, porque confiaram na fidelidade do homem. Quando colocamos a nossa causa e necessidade nas mãos de Cristo, vamos ficar imóveis seguros de que Ele não desistirá nem falhará. Fique sossegada, minha filha, fique sossegada. Descansa no Senhor e espera pacientemente por Ele.

Essas três ilustrações do descanso e paz que entram no coração que aprendeu a confiar na fidelidade divina ou humana, se cuidadosamente ponderandos, apontarão o caminho que devemos andar quando estamos incomodados quanto às questões e aos resultados das nossas orações. Entregue suas cargas a Deus por um ato de fé pueril. Então confie Nele e ouse acreditar que Ele assumiu toda a responsabilidade. Faça conhecidas as suas petições. Deixe-as com Deus. Confie em seu cuidado fiel para fazer tudo o que tem de ser feito. Prossiga em seu caminho em paz.


Oração: Oh! Senhor no dê um coração pronto a confiar na tua fidelidade, um coração que descansa em paz depois de entregar a Ti todas as suas questões. Pois sabemos que todas as coisas estão em tuas mãos e nada está fora do teu controle. Amém!


Em Cristo,
Solimar Silva e Silva
solimarss@hotmail.com
Bibliografia: Dicionario Vine, Léxico grego de Strong, Biblia Sagrada(versões RA e RC), Revista "O Vencedor".

segunda-feira, 19 de julho de 2010

O Fruto do Espirito - 5ª Parte - BENIGNIDADE E BONDADE

Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” (Gálatas 5:22-23 RA)


Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei.” (Gálatas 5:22-23 RC)


  • BENIGNIDADE E BONDADE

Agora vamos analisar duas parte do Fruto do Espirito, a benignidade e a bondade , visto que são muito parecidas é difícil trata-las separadamente.

No grego temos o termo “chrestotes” para benignidade e o termo “agathosune” para bondade. Estes dois termo são tão parecidos que em varias passagens são traduzidos pela mesmo palavra, tanto um termo como o outro encontramos traduzidos por “bondade”. O dicionario Vine define estes dois termos da seguinte maneira:

chrestotes, denota “bondade, benignidade”: (a) no sentido do que é direito, reto(Rm 3:12 “bem”); (b) no sentido de generosidade de coração ou ato, dito acerca de Deus (Rm 2:12; 11:22, tres vezes; Ef 2:7; Tt 3:4); dito acerca dos crentes (2Co 6:6; Cl 3:12; Gl 5:22).Significa “não meramente a bondade ou benignidade como qualidade, antes, é a bondade ou beniginidade em ação, a bondade ou benignidade que se expressa em atos; ainda não a bondade ou benignidade que se expressa em indignção contra o pecado, pois em Rm 11:22 é posta em contraste com a severidade, mas em graças e ternura e compaixão ”.

agathosune, “bondade”, significa a qualidade moral que é descrita pelo adjetivo agatho (descreve aquilo que, sendo “bom” em caráter ou em constituição, é benéfico em seus efeito). È usado, no Novo Testamento, acerca de pessoas regeneradas (Rm 15:14; Gl 5:22; Ef 5:9 2Ts 1:11).

Trench, seguindo Jeronimo, faz distinção entre os termos chrestotes e agathosune, dizendo que o primeiro descreve os aspectos mais benevolentes da “bondade”, o último inclui também as qualidades mais rígidas, pelas quais fazer o “bem” aos outras não significa necessariamente fazer por meios gentis. Ele ilustra que o termo agathosune pelo ato de Cristo limpar o templo (Mt 21:12,13), e denunciar os escribas e fariseus (Mt 23:13-29); mas o termo chrestotes é exemplificado pelo procedimento de Jesus para com a mulher penitente (Lc 7:37-50).

Lightfoot considera o termo chrestotes uma disposição benevolente para com outros; e o termo agathosune, uma atividade gentil em defesa deles.

Já o lexico grego de Strong definem estas palavras da seguinte forma:

chrestotes, 1) bondade moral, integridade, benigdade

agathosune, integridade ou retidão de coração e vida, bondade, gentileza


Benignidade é o contrario de malignidade.

Bondade é o contrario de maldade.


Dar um pão a quem está com fome é bondade, passar manteiga no pão é benignidade.


Desta forma o cristão tem que ser bondoso e benigno, isto significa tratar as pessoas com amabilidade, gentileza, nunca com desprezo. Significa fazer o bem as pessoas. Significa fazer aos outros o que desejamos que façam conosco.


Assim como quereis que vos façam os homens, assim fazei vós também a eles.” (Lucas 6:31 TB)


Oração: Senhor nos ajuda a sermos pessoas bondosas, a sermos pessoas benignas. Tira Senhor, toda malignidade e maldade dos nossos corações, da-nos um coração puro para podermos expressar o teu caráter. Para a tua gloria e para nossa edificação, em o nome do Senhor Jesus. Amém!


Em Cristo,

Solimar Silva e Silva

solimarss@hotmail.com

Bibliografia: Dicionario Vine, Léxico grego de Strong, Biblia Sagrada(versões RA e RC).

domingo, 11 de julho de 2010

O Fruto do Espirito - 4ª Parte - LONGANIMIDADE

Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” (Gálatas 5:22-23 RA)


Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei.” (Gálatas 5:22-23 RC)



  • LONGANIMIDADE

Do grego “makrothumia”(formado de makros, “longo”, e thumos, “temperamento” ). “A longanimidade é a qualidade de auto-domínio em face da provação que não retalia impetuosamente ou castiga prontamente; é o oposto da raiva, e está associado com a misericórdia.”(Vine).

Longanimidade está intimamente ligada ao nosso relacionamento com outras pessoas, Ser longânimo é ser paciente com as pessoas, suportar as fraquezas e ofensas dos outros.


A Palavra de Deus nos exorta a sermos longânimos com nossos irmãos, a sermos pacientes com suas franquezas e debilidades, e até mesmo suportar suas as ofensas, suportando em amor, o que é diferente de aturar:


Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,” (Efésios 4:1-2 RA)


No mundo somos sempre incentivados a “dar o troco” quando somos ofendidos. Mas a Palavras de Deus nos ensina a não sermos vingativos, pelo contrario devemos ser longânimos e vencer o mal com o bem.


não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor. Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.” (Romanos 12:19-21 RA)


O Nosso Deus é longânimo:

Ou desprezas a riqueza da sua bondade, e tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento?” (Romanos 2:4 RA)


e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como igualmente o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada,” (2 Pedro 3:15 RA)


Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.” (2 Pedro 3:9 RA)



Devemos, então, sermos também longânimos:

sendo fortalecidos com todo o poder, segundo a força da sua glória, em toda a perseverança e longanimidade; com alegria,” (Colossenses 1:11 RA)


prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina.” (2 Timóteo 4:2 RA)


Exortamo-vos, também, irmãos, a que admoesteis os insubmissos, consoleis os desanimados, ampareis os fracos e sejais longânimos para com todos.” (1 Ts 5:14 RA)



Oração: Senhor, pelo poder do Espirito Santo que já nos foi concedido, faça com que sejamos longânimos, sejamos pacientes com o nosso próximo, não permita que a ira inflame nossos corações. Faz o Fruto do Espirito crescer em nós, para que não vivamos mais em contendas e divisões. Em nome de Nosso Amado Senhor Jesus Cristo. Amém!!!



Em Cristo,

Solimar Silva e Silva

solimarss@hotmail.com

Bibliografia: Dicionario Vine, Léxico grego de Strong, Biblia Sagrada(versões RA e RC).

sábado, 10 de julho de 2010

O Fruto do Espirito - 3ª Parte - PAZ

Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” (Gálatas 5:22-23 RA)

Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei.” (Gálatas 5:22-23 RC)


  • PAZ

Paz é geralmente definida como um estado de calma e tranqüilidade, uma ausência de pertubação ou agitação. Pode referi-se a ausência de guerra. O termo grego na passagem que estamos analisando é “eirene” e realmente tem o significado exposto acima. Este termo descreve:

  1. As relações harmoniosas entre os homens;

    se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens;” (Romanos 12:18 RA)

  2. entre as nações;

    E saiu outro cavalo, vermelho; e ao seu cavaleiro, foi-lhe dado tirar a paz da terra para que os homens se matassem uns aos outros; também lhe foi dada uma grande espada.” (Apocalipse 6:4 RA)

  1. a isenção de incomodo;

    Quando o valente, bem armado, guarda a sua própria casa, ficam em segurança(eirene) todos os seus bens.” (Lucas 11:21 RA)

  2. as relações harmoniosas entre Deus e os homens, satisfeita pelo evangelho;

    Esta é a palavra que Deus enviou aos filhos de Israel, anunciando-lhes o evangelho da paz, por meio de Jesus Cristo. Este é o Senhor de todos.” (Atos 10:36 RA)

    E, vindo, evangelizou paz a vós outros que estáveis longe e paz também aos que estavam perto;” (Efésios 2:17 RA)

    Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo;” (Romanos 5:1 RA)


Certamente que no verso que estamos estudando, paz está no plano pessoal do cristão. A todo momento somos agitados e perturbados por problemas e preocupações deste mundo, mas o cristão pode e deve viver acima de toda esta agitação mundana e mesmo em meio a tudo isso ter uma tranqüilidade interior. Devemos aprender a descaçar no Senhor

Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma.” (Mateus 11:29 RA)

A bíblia nos ensina que o cristão dever ser como as águias, elas quando estão em vôos batem muito pouco as suas asas, parece até que não se esforçam para voar, simplemente plainam se deixando levar pelas correntes de ar (vento do Espirito):

O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito.” (João 3:8 RA)

No entanto alguns cristão parecem que não aprenderam plainar, mas estão batendo suas asas de modo frenético e parecem mais com beija-flor do que com águia.

Há três coisas que são maravilhosas demais para mim, sim, há quatro que não entendo: o caminho da águia no céu, o caminho da cobra na penha, o caminho do navio no meio do mar e o caminho do homem com uma donzela.” (Provérbios 30:18-19 RA)

Precisamos descansar, não podemos ser como os que “Desconhecem o caminho da paz, nem há justiça nos seus passos; fizeram para si veredas tortuosas; quem anda por elas não conhece a paz.” (Isaías 59:8 RA). Pois o Senhor veio para “para alumiar os que jazem nas trevas e na sombra da morte, e dirigir os nossos pés pelo caminho da paz.” (Lucas 1:79 RA)

O nosso Deus é o Deus da Paz:

O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” (1 Ts 5:23 RA)

Se nos inclinarmos para o Espirito teremos esta paz:

Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz.” (Romanos 8:6 RA)

Devemos buscar a paz:

aparte-se do mal, pratique o que é bom, busque a paz e empenhe-se por alcançá-la.” (1 Pedro 3:11 RA)

Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz.” (Tiago 3:18 RA)

A paz que o nosso Senhor Já nos deu:

Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” (João 14:27 RA)

Somos filhos da paz por isso é que saúdamos com “a paz”:

Ao entrardes numa casa, dizei antes de tudo: Paz seja nesta casa! Se houver ali um filho da paz, repousará sobre ele a vossa paz; se não houver, ela voltará sobre vós.” (Lucas 10:5-6 RA)

Finalizando:

Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor,” (Hebreus 12:14 RA)

Oração: Oh! Deus da Paz, precisamos que teu Espirito nos conserve em tua paz, pois vivemos em meio a muitas lutas e agitações causados pelo inimigo. Oh! Pai, mostra-nos o caminho da paz e nos capacita a andar nele, não deixe que os nossos corações venham a ser sobrecarregados com as preocupações deste mundo, mas faz-nos entrar no teu descaço. Em nome do Senhor Jesus Cristo. Amém!!!


Em Cristo,

Solimar Silva e Silva

solimarss@hotmail.com

Bibliografia: Dicionario Vine, Léxico grego de Strong, Biblia Sagrada(versões RA e RC), Wikipédia.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O Fruto do Espirito - 2ª Parte - ALEGRIA

Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” (Gálatas 5:22-23 RA)

Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei.” (Gálatas 5:22-23 RC)

  • ALEGRIA/GOZO

Do grego “chara”, significa alegria, deleite, gozo, prazer. Várias coisas podem nos trazer alegria, satisfação, deleite. Mas a alegria que temos através do Espirito Santos é diferente. A alegria comum cessa a medida que se vão os motivos lhe deram inicio. Vemos porém na palavra de Deus uma alegria diferente. Uma alegria que parece não ter motivo de existir. Uma alegria que transcende a logica.

Como alguém pode ter alegria em tribulação e pobreza? Na bíblia vemos irmão, que manifestaram abundancia de alegria em tais circunstancias.

porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria(chara), e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade.” (2 Coríntios 8:2 RA)

Com efeito, vos tornastes imitadores nossos e do Senhor, tendo recebido a palavra, posto que em meio de muita tribulação, com alegria(chara) do Espírito Santo,” (1 Ts 1:6 RA)

...sinto-me grandemente confortado e transbordante de júbilo(chara) em toda a nossa tribulação.” (2 Coríntios 7:4 RA)

Como alguem pode se alegra tendo os seus bens roubados?

Porque não somente vos compadecestes dos encarcerados, como também aceitastes com alegria(chara) o espólio dos vossos bens, tendo ciência de possuirdes vós mesmos patrimônio superior e durável.” (Hebreus 10:34 RA)

Mas não é somente isso, esta alegria vai além. Somos exortados a não somente sermos alegres nas tribulações, mas também sermos alegres por passarmos por provações.

Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria(chara) o passardes por várias provações,” (Tiago 1:2 RA)

Esta é uma alegria que ninguém pode tirar:

...e a vossa alegria(chara) ninguém poderá tirar.” (João 16:22 RA)

Como isso é possível? Isso só é possível se estivermos transbordantemente do Espirito Santos e com alegria do Espirito Santos. É a alegria do Espirito Santo, não nossa, mas em nós.

Com efeito, vos tornastes imitadores nossos e do Senhor, tendo recebido a palavra, posto que em meio de muita tribulação, com alegria do Espírito Santo,” (1 Ts 1:6 RA)

Os discípulos, porém, transbordavam de alegria e do Espírito Santo.” (Atos 13:52 RA)

Isso só é possível se habitarmos em outro reino, o reino de Deus:

Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.” (Romanos 14:17 RA)

Esta é a alegria que o Senhor nos dá. Ele nos capacita a sermos alegres até mesmo quando somos tristes. Somo “como enganadores e sendo verdadeiros; como desconhecidos e, entretanto, bem conhecidos; como se estivéssemos morrendo e, contudo, eis que vivemos; como castigados, porém não mortos; entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo.” (2 Coríntios 6:8-10 RA)

A vida cristã é um maravilhoso paradoxo!!!! Aleluia!!!!

E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo.” (Romanos 15:13 RA)

Oração: Papai, mais uma vez confesso minha total incapacidade de viver tua palavra, mas venho lança-me nos teus braços pela fé, desafiando até mesmo a razão, crendo que tu é capaz de me dar da tua alegria, do teu gozo, mesmo nos momentos que eu estiver mais triste. Oh Senhor, era impossível eu ter tua salvação, mas tu me salvou. Era impossível eu ter um relacionamento contigo, hoje sou teu filho. Agora quero do teu gozo, faça o impossível mas uma vez, na minha vida e na vida de todos os teus filhos. Amém!!!


Autor: Solimar Silva e Silva

solimarss@hotmail.com

Bibliografia: Dicionario Vine, Léxico grego de Strong, Biblia Sagrada(versões RA e RC).